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4 perguntas para Maria de Medeiros

Ela se tornou personalidade cult nos anos 90 depois de atuar nos filmes Henry & June (1990) e Pulp Fiction – Tempo de Violência (1994), mas, além da carreira de atriz, a portuguesa criada na Áustria Maria de Medeiros também é cineasta e desde 2007 se arrisca como cantora. Na próxima semana, ela exibe no palco do Bourbon Street […]

Por Luan Freires
Atualizado em 26 fev 2017, 18h08 - Publicado em 2 abr 2015, 20h34

Maria de Medeiros

Ela se tornou personalidade cult nos anos 90 depois de atuar nos filmes Henry & June (1990) e Pulp Fiction – Tempo de Violência (1994), mas, além da carreira de atriz, a portuguesa criada na Áustria Maria de Medeiros também é cineasta e desde 2007 se arrisca como cantora. Na próxima semana, ela exibe no palco do Bourbon Street as faixas do trabalho mais recente, Pássaros Eternos (2007). Falamos com ela sobre a carreira como intérprete, o fado e o seu amor pelo Brasil.

De suas três atividades – atriz, cineasta e cantora -, a terceira parece a mais enxuta. Gostaria de ter dado mais atenção à música ao longo da carreira?

Na verdade eu comecei tarde na música – embora ela tenha estado sempre muito presente na minha vida. Meu pai [o português António Victorino de Almeida, de 74 anos] é pianista, maestro, diretor de orquestra e compositor. Fui criada no meio de músicos clássicos da Academia de Viena. Talvez por isso só tenha me atrevido muito tarde a ter minha própria história com a música. Achava que ela era domínio do meu pai e da minha irmã, que é violinista. Depois de três discos e de um grupo de músicos que me apoia muito, me sinto confiante em investir mais nessa área.

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Da notável nova geração do fado – Carminho, Antonio Zambujo e Cuca Roseta são alguns exemplos -, qual é o seu artista favorito?

Acho fenomenal essa nova geração do fado e a forma como ela renovou o fado. Isso vem de alguns anos, catapultado especialmente por Mariza, mas os nomes mais recentes também é notável. Eu sou super fã do Zambujo… É difícil ressaltar uma pessoa só. Cada um tem a sua própria perspectiva de mundo e traça caminhos distintos, interessantes, em todos os casos com um profundo conhecimento a respeito do fado.

Sua identificação com o Brasil é notável e já vem de muitos anos. Já pensou em se mudar para cá?

Ah, sim! Pensei muitas vezes. Adoro o Brasil, tenho uma relação intensa com o país e, principalmente, com a cidade de São Paulo. Mas, caso isso acontecesse, teria de ser ligado ao trabalho. Eu moro onde trabalho.

Sua cidade brasileira favorita é São Paulo. O que mais gosta daqui?

O motivo desse carinho que tenho por São Paulo se deve a amizade. Ela é a cidade brasileira na qual eu teci a maior rede de amigos, graças, principalmente, à Mostra de Cinema de São Paulo e à Renata de Almeida [co-diretora da Mostra] e ao Leon Cakoff [criador da Mostra, morto em 2011]. Eles me fizeram descobrir a cidade e criar uma relação de grande afeto com o lugar. Além disso, me fascina o fato de que, sempre que volto, São Paulo está com uma cara ligeiramente diferente, em movimento, viva.

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