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Sete greves que marcaram o metrô de São Paulo

Confira as principais paralisações de metroviários nos últimos 47 anos

Por Roosevelt Garcia
15 mar 2017, 12h51
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  • duas imagens em uma. maior, a fachada do cine aliança atualmente e no detalhe foto em preto e branco da fachada do mesmo cinema antigamente
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    Desde 1970, quando foi fundado o primeiro clube de funcionários do metrô, a categoria já cruzou os braços inúmeras vezes.

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    A partir de 1981, com a criação do Sindicato dos Metroviários, as reivindicações passaram a ter um caráter mais oficial, e nesses anos todos a categoria promoveu várias greves.

    Veja aqui as principais paralisações do Metrô em quase 40 anos de história:

    21 de julho de 1983
    Os metroviários de São Paulo aderiram a uma greve geral que incluía metalúrgicos, bancários e petroleiros.

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    27 e 28 de outubro de 1988
    Maior greve de metrô de todos os tempos. O então governador Orestes Quércia demitiu mais de 300 funcionários. Os trens foram operados emergencialmente pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Militar.

    9 a 11 de maio de 1995
    Depois de várias interrupções de 15 minutos como forma de protesto no decorrer dos anos, esta foi a primeira greve de paralisação total desde 1988. Os metroviários pararam por razões políticas, segundo seu presidente na época, porque o Metrô sabia que o governo estadual não poderia dar mais do que 29,55% de aumento, devido à crise financeira do estado.

    15 de agosto de 2006
    Foi a primeira vez que a Companhia do Metropolitano de São Paulo processou criminalmente o Sindicato dos Metroviários por prejudicar a população. A paralisação durou apenas um dia, afetando 2,8 milhões de pessoas. Foi uma greve de repúdio à decisão do Metrô de privatizar seus serviços.

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    7 e 8 de agosto de 2007
    Dois dias de paralisação e 61 funcionários demitidos, o maior número de demissões desde a greve de 88. Os empregados queriam uma participação nos lucros maior do que recebiam.

    23 de maio de 2012
    Paralisação do Metrô e da CPTM, por melhores salários, aumento nos valores do vale-refeição e vale-alimentação. Além disso, havia pedidos por adicional de risco para agentes, além da readmissão dos funcionários demitidos na greve de 2007. As partes entraram em acordo no mesmo dia, com valores intermediários, mas os funcionários não foram readmitidos.

    5 a 9 de junho de 2014
    Metroviários exigiam 12,2% de aumento e o Metrô ofereceu 8,7%, porcentagem acatada pelo TRT. A contraproposta finalmente foi aceita após cinco dias de paralisação e caos generalizado na cidade. Quarenta e dois funcionários foram demitidos. Metroviários queriam protestar liberando os bloqueios para a população viajar de graça, mas o governo não aceitou.

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