Wagner Moura: “Fazia tempo que o Brasil não sentia orgulho dos seus artistas”
Homenageado do ano na CCXP24, ator baiano celebrou o bom momento do cinema nacional, com "Ainda Estou Aqui"
Wagner Moura, 48, é o grande homenageado da CCXP24, que acontece até domingo (8) no São Paulo Expo. O ator baiano brilhou em participações marcantes no filme Guerra Civil e na série Sr. e Sra. Smith.
Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (6), o artista celebrou o bom momento do cinema nacional: “Fazia tempo que o Brasil não sentia orgulho dos seus artistas. Por muito tempo, os artistas eram vistos como inimigos do país”.
Para a estrela de Narcos e Tropa de Elite, é motivo de alegria o fato de Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, que fala sobre a ditadura militar, ser escolhido para concorrer uma vaga ao Oscar e mobilizar uma torcida.
“Arte é política. Eu gosto muito de política. Me interesso por justiça social. Então, me parece natural [a minha trajetória se aproximar do assunto]”, comentou o ator, que também fez parte do elenco de Marighella. “Mas também não quero fazer só isso, quero fazer um lobisomem”, brincou.
Além de uma série do Apple TV+, Wagner Moura estrela o filme Agente Secreto, de Kléber Mendonça Filho, com previsão de estreia para 2025.
“Adoro todos os filmes de Kléber. Começamos a criar esse projeto juntos”, disse o ator. “Não me lembro de ter ficado tão feliz quanto nesse filme com Kléber.”
Depois da coletiva, na noite desta sexta (6), Moura foi homenageado em painel no Palco Thunder e recebeu mensagens de Vladimir Brichta e Lázaro Ramos, além de revisitar sua trajetória desde a infância, quando se sentia deslocado e se identificou com o pessoal do teatro.
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