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‘Rivais’ é uma injeção de adrenalina com Zendaya, tênis e homoerotismo

Novo filme de Luca Guadagnino é de tirar o fôlego e tem série de acertos do elenco, trilha sonora, montagem e fotografia

Por Mattheus Goto
Atualizado em 30 abr 2024, 16h20 - Publicado em 25 abr 2024, 18h00

✪✪✪✪ Um triângulo amoroso, um esporte acirrado e uma Zendaya no auge de sua glória. Rivais, de Luca Guadagnino, em cartaz nos cinemas, é uma injeção audiovisual de adrenalina e dopamina.

O longa acompanha Tashi Duncan (Zendaya), uma tenista prodígio que virou treinadora após um acidente. Com sede pela vitória, ela transformou seu marido, o jogador mediano e com problemas de autoestima Art Donaldson (Mike Faist), em um campeão mundialmente famoso. No entanto, o reconhecimento é colocado à prova quando chega a hora de enfrentar Patrick Zweig (Josh O’Connor), ex-melhor amigo de Art e ex-namorado de Tashi. A disputa reacende rivalidades do passado, dentro e fora das quadras.

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Josh O’Connor como Patrick em ‘Rivais’. (Warner Bros Pictures/Divulgação)

A estrutura do filme baseia-se, justamente, em uma partida de tênis. A partir dela, desenrolam-se fios narrativos em forma de flashbacks. A execução impecável da proposta fica por conta da montagem e fotografia. Nas discussões do casal, por exemplo, há jogos de câmera que se assemelham à captação de uma competição. Essa abordagem mostra como, no final, tudo se volta à obsessão pelo esporte — e aos conflitos de ego e poder em torno dele.

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Zendaya como Tashi em cena de ‘Rivais’. (Warner Bros Pictures/Divulgação)

A imersão na história acontece também graças à trilha sonora, a recursos visuais e de texto, típicos do tênis. É de tirar o fôlego e deixar o espectador vidrado. Para coroar a sequência de acertos, o “match point” vai para o elenco, com muita química e ótimos para seus papéis. Todo esse conjunto é envolto de uma atmosfera homoerótica, recorrente na obra de Guadagnino.

Publicado em VEJA São Paulo de 26 de abril de 2024, edição nº 2890.

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