Com uma excentricidade única, Mia Goth conquistou uma legião de fãs pelo mundo. No Brasil, o público criou um carinho especial pela atriz britânica por ser neta de Maria Gladys.
Após X — A Marca da Morte (2022) e Pearl (2023), estrelados por Mia, chega aos cinemas o aguardado MaXXXine, último capítulo da trilogia de Ti West.
Depois dos acontecimentos do primeiro filme, Maxine Minx está tentando deixar a carreira pornográfica. Consegue a oportunidade perfeita de protagonizar um filme de terror, mas um assassino começa a persegui-la, junto de fantasmas do passado, para tentar impedir seu sonho de ser uma estrela.
O longa é mais dramático que os anteriores e a mudança de estilo soa até como uma provocação ao público. Não dá para negar que as expectativas estavam altas, mas o final é pretensioso.
Ao mesmo tempo que Mia e West mostram que são uma caixinha de surpresas, parecem tentar emplacar bordões virais. Fato é: a estrela aqui é Mia Goth, que merece toda a aclamação pelo trabalho.
NOTA: ★★★☆☆
Publicado em VEJA São Paulo de 12 de julho de 2024, edição nº 2901