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Por Por Marcelo Copello
Especialista na bebida, Marcelo Copello foi colunista de Veja Rio. Sua longa trajetória como escritor do tema inclui publicações como a extinta Gazeta Mercantil e livros, entre eles "Vinho e Algo Mais" e "Os Sabores do Douro e do Minho", pelo qual concorreu ao prêmio Jabuti
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Descubra vinhos que conquistam pela beleza do rótulo

A aparência atraente costuma ajudar parte do público a se decidir na hora da compra

Por Marcelo Copello
Atualizado em 30 set 2022, 15h24 - Publicado em 30 set 2022, 06h00

Existe uma enorme, quase infinita, variedade de vinhos disponíveis no mercado mundial. Ao mesmo tempo, o consumidor entende pouco da bebida. É uma minoria que conhece castas, regiões e produtores e que sabe escolher sua opção com segurança. Esses ingredientes e informações fazem com que fatores literalmente superficiais sejam fundamentais para seduzir os consumidores.

Várias pesquisas já apontaram para a “beleza do rótulo” como um dos principais motivos que levam à compra de um vinho. Nesse caso, quanto mais barata a bebida e mais iniciante o consumidor, mais importante a aparência. Grandes clássicos, como os grandes de Bordeaux, têm rótulos pouco chamativos e que não mudam por anos a fio. Afinal, quem paga milhares de reais por um Petrus ou Lafite não se importa com a beleza, e sim com o conteúdo e, no caso, com a fama e raridade do produto.

Um dos maiores casos de sucesso no universo das etiquetas de vinho é o Yellow Tail. Este australiano é simplesmente o mais vendido do mundo e traz um canguru estampado. Não por acaso, hoje há uma profusão de rótulos que ostentam animais.

Como exemplo da importância e peculiaridade cultural dos rótulos podemos citar a China. São elementos importantes as letras douradas, cor de fundo de preferência vermelha e figuras como um dragão ou brasões que remetam à nobreza. Ajuda também a associação com o número 8, que para eles significa sorte e sucesso.

Desafinado DOC Douro Traz uma bela ilustração no rótulo de uma figura feminina cantando. O vinho, contudo, não desafina. É frutado, de corpo médio e fácil de beber. Este blend de tinta barroca, touriga franca e tinta roriz passa oito meses em carvalho francês. R$ 70,47, na Wine.

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Dark Horse Big Red Blend Traz um cavalo no rótulo e também no nome. É um tinto meio-seco da Califórnia. Blend de várias uvas: como zinfandel, alicante bouschet, petite sirah, cabernet sauvignon e petit verdot, com estágio em carvalho francês e americano. R$ 117,53, na Wine.

Que Guapo Malbec Blend Este tinto argentino tem um rótulo que remete ao Caminito, área turística de Buenos Aires. As uvas são da região de Mendoza, um corte de malbec, syrah e bonarda, com seis meses em barricas de carvalho francês e americano. R$ 82,24, na Wine.

Vallado Três Melros Branco Douro DOC Usa pássaros (melros) até no nome. Elaborado com rabigato, códega, viosinho, gouveio, arinto e alvarinho, vindas de vinhas com mais de vinte anos. 15% amadurecem em barricas usadas de carvalho francês. R$ 239,90, na Evino.

Publicado em VEJA São Paulo de 5 de outubro de 2022, edição nº 2809

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