✪✪✪ O passado volta para assombrar a família Lambert em Sobrenatural: A Porta Vermelha. O quinto filme da série se passa dez anos após os eventos dos dois primeiros capítulos, quando entidades malignas começam a atormentá-los após se mudarem para uma casa maior. No novo longa, em cartaz nos cinemas, Dalton (Ty Simpkins) ingressa na faculdade de arte em meio a turbulências na relação com seu pai, Josh (Patrick Wilson).

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O jovem faz amizade com Chris (Sinclair Daniel) e começa a explorar seu talento artístico. Em paralelo, Josh tenta descobrir um motivo para sua recente instabilidade emocional. Esse processo custa aos dois revisitar memórias antigas, retornar à dimensão da Porta Vermelha e entender a origem de tudo.

O filme repete a fórmula de terror paranormal, clássica da franquia. Em sua estreia como diretor, Patrick Wilson mostra sua paixão pela trama e pelo gênero, dedicando-se a aprofundar as relações humanas do enredo. Uma prova disso são as cenas com o elenco original, que devem deixar os fãs da franquia satisfeitos.

Há uma pitada de comédia, acrescentada pela personagem de Sinclair Daniel, que oferece uma atuação afiada e rouba a cena. Com algumas falhas de roteiro, o filme não chega a criar uma marca própria. Mas uma coisa é certa: os sustos são garantidos e vão pegar o espectador desprevenido.

Publicado em VEJA São Paulo de 19 de julho de 2023, edição nº 2850

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