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Uma história que faz despertar

Depois de um divórcio, Kauê Rizk passou a convidar pessoas a compartilhar narrativas de superação para gerar rede de acolhimento

Por Kauê Rizk
30 abr 2021, 06h00
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  • Alguns marcos da vida parecem decisivos no surgimento de uma nova consciência e na busca por propósito. Cresci em um lar com mãe, pai e quatro irmãos. O senso de colaboração foi fundamental para o nosso ecossistema. Tivemos uma educação focada na crença de que todos os seres humanos são iguais em importância. Recebemos o mesmo amor e víamos o exemplo do trabalho social desde a primeira infância, uma vez que meus pais se conheceram no CVV (Centro de Valorização da Vida), onde ambos atuavam como voluntários no trabalho de prevenção ao suicídio.

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    Já adulto e casado, em 2015 eu estava em um dos melhores momentos da minha vida profissional. Enquanto os projetos e as viagens às quais me dedicava seguiam em uma direção cheia de abundância, meu casamento seguia no sentido oposto.

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    Meu divórcio me guiou para um processo de interiorização. Aderi à prática havaiana que utiliza o poder da palavra para o perdão, o amor e a gratidão, o Ho’oponopono, e passei a buscar conteúdos na internet sobre divórcio. Para minha surpresa, apenas um único vídeo sintonizou com o que eu estava vivendo e proporcionou identificação.

    Após alguns meses, já em 2016, a melancolia da separação passou a dar lugar a um leve estado de aventura e intensidade, o que me fazia oscilar entre picos de felicidade e tristeza. Foi a partir dessa compreensão que uma necessidade inconsciente de mudança começava a surgir.

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    E então a meditação entrou na minha vida e me aprofundei nos estudos, até que fiz uma imersão de quinze dias em um ashram na Califórnia. Lá, limpar os quartos dos hóspedes me deixava feliz e me mantinha próximo a Deus. Parei de comer carne e de consumir bebida alcoólica, o que me proporcionou uma maior conexão comigo e colaborou para o surgimento de uma criatividade mais disruptiva.

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    Creio que todos nós temos buscas sobre o que não conhecemos. Elas são formadas por dúvidas, angústias, desejos de conhecer a verdade. Apesar da dificuldade em acessar a libertação momentânea que abre o coração e nosso caminho, seguimos em busca desse sentimento. E sempre que há superação é porque houve fé, transportada pelo amor, que é universal.

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    Desses momentos de meditação, de ligação com meus desejos íntimos, veio o insight sobre o projeto Awaken Talks. Por meio dele, consegui unir o senso de colaboração, tão presente na minha família, à procura de rede de apoio que de fato fosse acolhedora. Pensei que eu deveria convidar pessoas com histórias de vida diferentes para alcançar o maior número de necessidades a ser atendidas. Desde 2018, aproximadamente 150 pessoas já passaram presencialmente pelos mais de vinte painéis promovidos pelo Awaken para compartilhar narrativas reais de superação e de autoconhecimento por meio de histórias de despertar.

    Fazer algo especial para transformar o ato de contar uma história em um momento único: esse era o meu propósito. O seu sentido não fala apenas sobre você, mas sobre nós. Ele influencia a nossa família, nossos amigos, nossa vizinhança, toda a humanidade. Cada ser humano tem um papel no universo e o presente é o único tempo que permite a nossa real atuação. É onde está a vida de fato. Aproveite!

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    A imagem apresenta um retrato de Kauê, com vasos de plantas ao fundo.
    Kauê Rizk: “cada ser humano tem um papel no universo e o presente é o único tempo que permite a nossa real atuação” (Anderson Ferreira/Divulgação)

    Kauê Rizk é idealizador e fundador do Awaken Talks, uma plataforma de conteúdo focada em autoconhecimento que deu origem ao livro Histórias de Despertar — Relatos Simples e Profundos como a Essência da Alma, lançado pelo selo Liberty Book.

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    Publicado em VEJA São Paulo de 05 de maio de 2021, edição nº 2736

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