Astrologia para desenvolver a intuição
Podemos entender as influências que estão sobre nós, diz Priscila Charbonnières, da plataforma digital Soulloop
Além do consultório
Estudei psicologia na faculdade, mas descobri que queria ir além do que chamamos de normal, do foco nas doenças. O objetivo da vida é ser feliz, independentemente do que cada um vai fazer. Precisava encontrar meu caminho.
Canal aberto para a intuição
Eu escolhi estudar a mente. Desde os 13 anos de idade fiz cursos, aprendi técnicas de todas as áreas das ciências ocultas. Quando me casei, muito jovem, me afastei desse canal intuitivo que mantinha aberto. Tudo mudou quando tive uma premonição muito forte sobre a saúde da minha filha e ela foi salva por um milagre. Entendi que não podia fechar esse canal.
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Por que os signos
Minha praia é o invisível, então fui estudar ioga, filosofia oriental e ocidental, leitura de íris. Sentia transbordar todo esse conhecimento esotérico, mas não via como levaria isso a um público maior. Entendi que a astrologia poderia ser um canal. Afinal, todo mundo sabe seu signo, ele está nos jornais todos os dias. Uso esse conhecimento como porta de entrada.
Coisa de bruxa?
Tem gente que tem medo da astrologia, acha que é contra a religião. trago o assunto com leveza e naturalidade. Em um workshop recente para professores, vi a carinha de alguns deles me olhando no começo, pensando “será que ela é bruxa?”, e depois descobrindo que o conteúdo da astrologia pode ser prático, ajudar no dia a dia.
Atendimento caso a caso
Comecei a trabalhar num consultório oferecendo o entendimento astrológico da pessoa. Depois disso, recomendava as técnicas complementares que mais poderiam beneficiá-la: acupuntura, meditação, coaching… Há seis anos, fechei o espaço e fui para Londres. eu me senti cigana e não fazia sentido voltar à estrutura anterior. Resolvi acompanhar a era de Aquário e entrar no mundo tecnológico.
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Nem tudo está escrito nas estrelas
A astrologia cármica não é determinista: temos o livre-arbítrio para fazer o que quisermos. Mas podemos entender as influências que estão sobre nós. O mapa astral é um espelho, nossa alma está em constante expansão, assim como o universo. O momento do nascimento conta qual é a vibração daquele ser. Assim, a pessoa pode entender quais dons e habilidades carrega consigo, para trabalhá-los.
Sensores ligados na alma
A personalidade não é tudo — ela deve trabalhar como servidora da alma. Ao conhecer o espectro por onde você transita, é possível identificar padrões, encontrar potenciais e propósitos. Quando corpo, mente e alma estão alinhados, as sincronicidades aparecem. Com as “antenas” ativadas, é possível desenvolver a autonomia e a intuição.
Como identificar a intuição
Devo ou não devo entrar nesse avião — quem já não pensou isso? Será que é uma intuição ou só medo? A respiração é o primeiro indicativo. Respirar de maneira completa aquieta o plano emocional e meditar aquieta o plano mental. Depois disso, é mais fácil ter clareza da intuição e escutá-la.
Priscila Lima de Charbonnières é astróloga e fundadora da plataforma digital Soulloop, que em breve ganhará um app em português e inglês. Mãe de quatro filhos, mora parte do tempo em São Paulo e parte em Londres. faz consultas on-line e acredita que todos podem ouvir a própria intuição.
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Publicado em VEJA São Paulo de 02 de junho de 2021, edição nº 2740