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Cantinas de colégios da cidade entram na mira de pediatras e cardiologistas

Por Sérgio Ruiz Luz,  pai de Luca, de 1 ano, de Thaís, de 17, e editor executivo de VEJA SÃO PAULO Os tempos do salgadinho, da pizza, dos refrigerantes e de outros clássicos da junk food na hora do recreio podem estar com os dias contados aqui na capital. Os péssimos hábitos alimentares, uma das principais causas […]

Por VEJASP
Atualizado em 27 fev 2017, 11h13 - Publicado em 20 mar 2013, 20h47
Elevated View of a Tray With Fries, a Hamburger and Lemonade (/)
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Por Sérgio Ruiz Luz, 
pai de Luca, de 1 ano, de Thaís, de 17,
e editor executivo de VEJA SÃO PAULO

Os tempos do salgadinho, da pizza, dos refrigerantes e de outros clássicos da junk food na hora do recreio podem estar com os dias contados aqui na capital. Os péssimos hábitos alimentares, uma das principais causas para o desenvolvimento de doenças cardíacas, devem ser combatidos desde cedo – e, de preferência, logo na infância.

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Cardiologistas e pediatras avaliarão cardápio das cantinas escolares – FOTO: Thinkstock

A questão virou um consenso entre especialistas da área de saúde e algumas ações interessantes para resolver o problema começam a ser colocadas em prática em São Paulo. Em um trabalho em conjunto da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria, os cardápios das cantinas das escolas da capital, tanto da rede pública quanto da privada, serão avaliados por profissionais dessas áreas. Os responsáveis pelo projeto devem definir nas próximas semanas a data de início dos trabalhos e a quantidade de endereços que passarão pelo teste. Entre outras coisas, eles querem checar quantos locais já oferecem opções mais saudáveis aos alunos.

Iniciativas do tipo fazem parte de um processo mais amplo de tentativa de mudança de comportamento. “Queremos envolver diretores e educadores no trabalho de prevenção junto aos alunos, a partir da primeira infância”, afirma Ieda Jatene, chefe do serviço de cardiologia pediátrica do HCor e uma das coordenadoras da iniciativa. “Os mais velhos possuem hábitos alimentares arraigados ao longo de décadas, que são mais difíceis de mudar. Se uma criança aprende aos 6 anos de idade que é mais bacana comer uma fruta na merenda, terá mais chances de se tornar um adulto com uma postura diferente da de seus pais.”

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