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“A Rainha Procura…” é espetáculo imperdível da trupe Jogando no Quintal

Olha, fazia tempo que eu não me divertia tanto no teatro. Isso incluindo peças adultas também (ok, vou muito mais ao teatro ver peças infantis, mas em geral costumo me entreter bastante com elas). Mas a verdade é que a peça A Rainha Procura… da trupe Jogando no Quintal me arrancou boas gargalhadas – e […]

Por VEJASP
Atualizado em 26 fev 2017, 22h06 - Publicado em 30 abr 2014, 17h48
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Foto: Divulgação

Olha, fazia tempo que eu não me divertia tanto no teatro. Isso incluindo peças adultas também (ok, vou muito mais ao teatro ver peças infantis, mas em geral costumo me entreter bastante com elas). Mas a verdade é que a peça A Rainha Procura… da trupe Jogando no Quintal me arrancou boas gargalhadas – e não só minhas, claro, também da Dália (4 anos), do meu marido e até divertiu o pititico Joaquim, de 1 ano e meio, que ao final aplaudiu de pé (sério!). A resenha do projeto, que se define como um “show para a família”, poucas vezes pareceu tão adequada.

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Este, que é o segundo espetáculo voltado às crianças da trupe que nasceu no quintal de um de seus componentes, se passa em um tabuleiro de xadrez, onde a rainha derrotada chora as mazelas com a última peça que sobrou do seu lado, um peão bajulador. Em busca de um recomeço, ela abre um concurso para novas torres, bispos e cavalos integrarem seu time e, inadivertidamente, dois palhaços se candidatam. Entre sequencias de perguntas de “conhecimento geral”, demonstrações de talentos fantásticos e capacidade de causar riso, os pobres candidatos rebolam para agradar à monarca e por várias vezes quase têm a cabeça cortada.

Em vários momentos a plateia é chamada a participar. Em um deles, a rainha, que reclama de sua tristeza, pergunta a alguns espectadores em que momento eles se sentem tristes. Poesia à parte é ver a inocência das crianças contando suas pequenas grandes tragédias, como tropeçar e cair ou ter que comer algo que não gosta. A partir delas, os personagens criam na hora letras de músicas, remontando a característica mais marcante do grupo: o improviso.

Indicar uma peça premiada e que continua concorrendo a tantos outros prêmios pode ser marmelada – entre outros, A Rainha Procura… é finalista em 5 categorias do Prêmio FEMSA de Teatro Infantil e Jovem: texto original, direção, figurino, atriz e melhor espetáculo infantil. Mas, neste caso, hoje tem marmelada, tem sim senhor: não deixe de ir!

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