Corridas femininas estão em alta
Parece brincadeira, mas até os anos 1960 mulheres não podiam participar oficialmente de uma maratona. A coisa começou a mudar graças à corredora Kathrine Switzer, que em 1967 se inscreveu para a Maratona de Boston usando apenas as iniciais de seu nome. Ao longo do percurso, porém, os organizadores perceberam que havia uma garota entre […]
Parece brincadeira, mas até os anos 1960 mulheres não podiam participar oficialmente de uma maratona. A coisa começou a mudar graças à corredora Kathrine Switzer, que em 1967 se inscreveu para a Maratona de Boston usando apenas as iniciais de seu nome. Ao longo do percurso, porém, os organizadores perceberam que havia uma garota entre os homens e tentaram expulsá-la. Persistente, Kathrine completou os 42K em 4h20m e abriu um caminho enorme para as mulheres no esporte.
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O crescimento feminino é tão grande que, segundo o site especializado RunningUSA, elas já dominam a cena na corrida de rua nos Estados Unidos nas mais variadas distâncias variadas. No Brasil ainda há um longo caminho a ser percorrido. De qualquer forma, as mulheres também estão começando a dar as cartas por aqui, fazendo crescer o mercado.
Não é a toa que tem aumentado o número de provas dedicadas exclusivamente a elas. Em especial esse mês, também chamado de Outubro Rosa, lembrando a importância da prevenção e do combate ao câncer de mama, há várias corridas programadas, como a Pink Run (3K de caminhada e 6K de corrida), a Sephora Run (6K), e a W21K (meia maratona).
É muito bacana todo esse estímulo para trazer mais e mais pessoas ao esporte. Muito interessante também oferecer a opção de caminhada para quem está iniciando. É assim que tem de ser: um passo de cada vez para evoluir sempre, sem se machucar.
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Corrida não faz milagre. Você tem que passar por um processo seja para perder peso ou para melhorar a performance. Não dá para sair correndo desesperadamente achando que assim vai entrar em forma mais rápido ou ir na euforia das amigas e querer se aventurar em distâncias maiores sem estar preparada. Mesmo em provas menores, insisto que é preciso orientação para fazer uma corrida prazerosa e ficar o gostinho de quero mais.