Com o anunciado fim de suas atividades adiado para 27 de fevereiro, o cinema de rua mais comentado da cidade anuncia uma nova mostra para os cinéfilos de plantão: Coletânea Duetos Antológicos.
As salas da Rua da Consolação, agora com pedido de tombamento sendo analisado, exibirá entre a próxima sexta-feira (28) e 24 de fevereiro quatro filmes que marcam grandes parcerias, como a de Catherine Deneuve e Gérard Depardieu em “O Último Metrô”, longa do genial François Truffaut.
Cada produção ficará em cartaz por uma semana, diariamente, em sessão única, entre as 19h e as 19h30. Os horários exatos ainda não foram divulgados.
Veja programação completa:
DE SEXTA (28) A 3 DE FEVEREIRO, ÀS 19H10
“Atlantic City” (1980), de Louis Malle
Elenco: Burt Lancaster e Susan Sarandon.
Um velho gângster vive em decadência quando conhece uma garota que está aprendendo o ofício de crupiê. O marido dela chama o bandido para ajudá-lo a vender algumas drogas que roubou da máfia, mas as coisas não saem como o planejado. Os mafiosos, então, passam a ameaçar a vida da jovem.
DE 4 A 10 DE FEVEREIRO, ENTRE 19H E 19H30
“Sonata de Outono” (1978), de Ingmar Bergman
Elenco: Ingrid Bergman e Liv Ullmann.
Uma pianista de renome internacional visita a filha tímida e deprimida, no interior da Noruega. O encontro tenso, marcado por lembranças do passado, revela uma relação repleta de rancor, ressentimentos e cobranças.
DE 11 A 17 DE FEVEREIRO, ENTRE 19H E 19H30
“Um Dia Muito Especial” (1974), de Ettore Scola
Elenco: Sophia Loren e Marcello Mastroianni.
A intensa relação entre a dona de casa Antonieta e Gabriel, seu vizinho homossexual. Os personagens se conhecem na primavera de 1938, quando Adolf Hitler visita Benito Mussolini. A convivência faz com que compartilhem dramas e esperanças.
DE 18 A 24 DE FEVEREIRO, ENTRE 19H E 19H30
“O Último Metrô” (1981), de François Truffaut
Elenco: Catherine Deneuve e Gérard Depardieu.
Paris, 1942. Durante a ocupação nazista, um judeu dono de um teatro finge deixar o país e sua mulher, uma atriz, passa a dirigir o lugar. Para manter o teatro vivo, surge uma nova peça, que pede a contratação de um ator para o papel principal. É então que o judeu, que agora vive escondido no porão, dá continuidade ao seu trabalho de direção.
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