Por Miguel Barbieri Jr.
Claude François, interpretado com garra por Jérémie Renier (“A Criança”), nasceu no Egito em 1939, mas nos anos 50 precisou sair do país com a família. Jovem e em busca de sucesso, François se interessou por música, para desgosto de seu pai. Embora tenha demorado um pouco até emplacar um sucesso, tornou-se um ídolo pop francês entre as décadas de 60 e 70. Fora da França, ficou conhecido por “Comme d’Habitude” (1967), que, posteriormente, foi gravada com estrondosa repercussão por Frank Sinatra com o título “My Way” — há inclusive uma cena em que François vê Sinatra num hotel mas, tímido, não se apresenta como o autor da canção. O drama biográfico segue uma cartilha didática e, com esmerada produção de época, mostra-se correto e convencional. O roteiro incide nos momentos de altos e baixos, enfoca seus diversos relacionamentos amorosos (e as traições), o gênio destemperado, o flerte com gêneros musicais distintos (do soul à disco music) até a dramática morte, aos 39 anos.
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