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Após vida sofrida, a nova fase da ursa Marsha: piscina, brinquedos e paz

O animal de 32 anos, que enfrentou maus-tratos em circo e zoológico, aproveita nova etapa em santuário no interior de São Paulo

Por Carolina Giovanelli
Atualizado em 24 set 2018, 20h04 - Publicado em 24 set 2018, 12h47
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  • Nascida na Rússia, a ursa parda siberiana Marsha passou mais de duas décadas de sua vida rodando com um circo pelo Brasil. Depois de ser tirada de lá (comia, por exemplo, ração de cachorro), foi parar em um zoológico, o Parque Zoobotânico de Teresina, no Piauí. Ali, vivia estressada, tristonha, fazendo movimentos repetitivos e em condições inadequadas para sua espécie, no calorão do Nordeste. 

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    Antes e depois: a ursa no zoológico e agora no santuário (Reprodução/Instagram)

    Neste fim de semana, o bicho de 32 anos ganhou um novo lar após esforços conjuntos. Confederação Brasileira de Proteção aos Animais se responsabilizou pelo pedido na Justiça do resgate da fêmea. O Instituto Luisa Mell assumiu a construção de um recinto de 110 000 reais para recebê-la. O Rancho dos Gnomos, um santuário em Joanópolis, no interior de São Paulo, conhecido por abrigar grandes felinos, cedeu o espaço. A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou o transporte do Piauí para cá.

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    Ao chegar ao santuário, a ursa foi rebatizada como Rowena, palavra que significa “luz”. Após uma viagem exaustiva, ela teve tempo para se adaptar ao grande recinto, cercado por natureza e silêncio e com temperatura mais amena. Ali, há, inclusive, uma piscina – mas a ursa até agora só se refrescou na água do bebedouro. Anda dormindo bastante, tranquilona, e adora comer cenoura, mel, uva, carne… Chegou até a brincar com algumas bolas disponíveis e entrar em um túnel. “Essa ação foi um sucesso. Ela já virou outro animal”, comemora Luisa Mell.

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    O próximo passo é realizar todos os exames necessários para saber o estado de saúde do mamífero. “Agora, pretendo resgatar outros animais nessa situação, mas não consigo levar todos de um vez. Tem outro urso em Fortaleza, por exemplo, que foi treinado para ser ‘dançarino'”, conta Luisa.

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