Taças, pra que te quero?
Ninguém vai servir um dry martini em cristais poços de caldas, aqueles, do famoso requeijão que por gerações habitou lares Brasil afora. Pois é. Uma heresia do mesmo quilate é servir, por exemplo, um drinque com cubos de gelo na taça martini. Tire da cabeça a ideia de que a coquetelaria se basta apenas na […]
Ninguém vai servir um dry martini em cristais poços de caldas, aqueles, do famoso requeijão que por gerações habitou lares Brasil afora. Pois é. Uma heresia do mesmo quilate é servir, por exemplo, um drinque com cubos de gelo na taça martini. Tire da cabeça a ideia de que a coquetelaria se basta apenas na junção de bebidas alcoólicas. Existem algumas regras que envolvem copos e os tipos de execução que devem ser respeitados.
Vamos aqui nos ater a três delas. A taça martini, e os copos long drink e on the rocks. Rapidinho, sem choro nem vela, vamos ao bê-á-bá delas. Afinal o prazer é beber e não teorizar.
Taça martini. Apenas para drinques coados. Aqui a taça tem que estar gelada. Use o congelador ou deixe cubos de gelo dentro dela por alguns bons minutos.
Long drink. Para coquetéis com muuuito gelo e que levam algum diluidor (club-soda, sucos e refrigerantes). Eles podem ser batidos (feitos a sacolejadas em coqueteleiras) ou montados (aqueles executados no próprio copo em que é servido).
Old fashioned. O copo nasceu para receber uma boa dose de uísque pura ou com gelo. Mas ele também é muito usado pra drinques montados. O copo on the rocks tem função parecida, porém é mais indicado para o uso com gelo, como o nome sugere.