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Nicolas Vlavianos ganha livro e mostra sobre últimos anos de sua produção

Escultor grego naturalizado brasileiro morreu no ano passado e tem grandes obras em locais públicos da capital paulista

Por Júlia Rodrigues
15 set 2023, 06h00
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  • As últimas duas décadas da produção do escultor grego naturalizado brasileiro Nicolas Vlavianos, morto no ano passado aos 93 anos, são o tema de Vlavianos — A Conquista do Espaço, livro que será lançado na exposição de mesmo nome a partir da próxima quinta (21), no MAB (Museu de Arte Brasileira) da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado), instituição da qual o artista foi professor durante quase quarenta anos.

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    Nascido em Atenas em 1929, Vlavianos veio ao Brasil pela primeira vez em 1961, como parte da delegação grega da 6ª Bienal Internacional de São Paulo, e decidiu adotar a cidade como casa. De lá para cá, participou de inúmeras exposições no país e no exterior, e deixou sua marca em esculturas erguidas em pontos públicos da capital, como Nuvens sobre a Cidade (1978), na Praça da Sé, e Anavasis (2010), na Avenida das Nações Unidas. Esta, cujo título significa “ascensão” em grego, é uma das obras que poderá ser vista em formato de maquete na mostra, uma vez que a peça original chega a dez metros de altura.

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    O escultor grego Nicolas Vlavianos: retrospectiva (Myrine Vlavianos/Divulgação)

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    Além das pequenas reproduções, que têm em média trinta centímetros e algumas vezes serviram de base para a confecção dos trabalhos grandiosos, o museu recebe desenhos e esculturas menores, feitas de metais como aço inox e latão. “São cerca de trinta obras que simbolizam a tendência ao movimento ascensional que a produção dele foi ganhando nos últimos anos. Muitas das esculturas desse período possuem algum elemento que aponta para o céu, para o infinito”, define Veronica Stigger, curadora da exposição.

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    O livro que deu origem à mostra, assinado pela filha do artista Myrine Vlavianos, começou a ser escrito enquanto o escultor ainda estava vivo e produzia no seu ateliê na Granja Viana, região metropolitana de São Paulo. “Meu pai criou lá até quando conseguiu. Hoje, estamos transformando esse espaço em um instituto que leva o nome dele e que queremos abrir oficialmente para visitação no ano que vem”, adianta Myrine.

    Publicado em VEJA São Paulo de 15 de setembro de 2023, edição nº 2859

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