Tecnologia e arte estão presentes em ‘O que Não Se Vê’, na Japan House
Peças da mostra foram criadas ao longo de quinze anos pelo coletivo japonês Rhizomatiks
Na exposição interativa O que Não Se Vê — Rhizomatiks, tecnologia, análises de bancos de dados e a expressão humana estão em foco. Aparecem em instalações peças de hardware e dispositivos criados pelo coletivo japonês Rhizomatiks ao longo de quinze anos.
O grupo ficou conhecido no Brasil pela atuação nos Jogos olímpicos do Rio, em 2016, realizando uma performance que unia realidade virtual com computação gráfica.
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A instalação Sensing Streams 2022 — Invisible, Inaudible, presente na mostra e idealizada juntamente com o músico japonês Ryuichi Sakamoto, traz ondas eletromagnéticas, detectadas por meio de uma antena, e se podem ver e ouvir as diferentes frequências delas em uma tela de LED.
Todas as produções proporcionam, segundo a curadora Natasha Barzaghi Geenen, à sua maneira, “imersão, contemplação e interação”. Ela acrescenta: “Para quem se interessar, entender o nível de sofisticação das criações do ponto de vista tecnológico e conceitual também é possível”.
Japan House São Paulo. Avenida Paulista, 52, ☎ 99403-0023. ♿ Ter. a sex., 10h/18h. Sáb., 9h/19h. Dom. e feriados, 9h/18h. Grátis. Até 2/10. japanhousesp.com.br.
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Publicado em VEJA São Paulo de 14 de setembro de 2022, edição nº 2806