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Museu das Culturas Indígenas é inaugurado em São Paulo

O novo espaço cultural da cidade fica localizado na Água Branca e terá entrada gratuita durante todo o mês de julho

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 jul 2022, 18h53 - Publicado em 1 jul 2022, 17h30
Imagem mostra espaço aberto com parede com pintura de onças sobre fundo verde
Obra da artista visual Tamikuã Txihi. (Maurício Burim/Museu das Culturas Indígenas/Divulgação)
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A capital paulista ganhou um novo espaço cultural nesta quinta-feira (30). Trata-se do Museu das Culturas Indígenas (MCI), projeto da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do governo estadual que será gerido pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari) e o Instituto Maracá, entidade que tem o objetivo de proteger, difundir e valorizar o patrimônio cultural indígena.

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Localizado no Complexo Baby Barione, ao lado do Parque Água Branca, na Zona Oeste de São Paulo, o projeto tem verba de R$ 14 milhões. O Conselho Indígena Aty Mirim, formado por representantes dos povos originários, também será responsável por conduzir a programação do museu.

Imagem mostra imagem de mulher indígena em parede branca.
Área de exposição interna do Museu de Culturas Indígenas. (Maurício Burim/Museu das Culturas Indígenas/Divulgação)

Com sete andares, espaço para exposições de longa e curta duração, centros de pesquisa e referência, auditório, administrativo e reserva técnica, o MCI está com três exposições em cartaz até o dia 31 de dezembro, incluindo uma na área externa, Ocupação Decoloniza – SP Terra Indígena, com grafismos Guarani e murais, como as onças da artista pataxó e curadora do museu Tamikuã Txihi (foto).

Também estão em exibição a mostra Ygapó: Terra Firme, do artista e curador do museu Denilson Baniwa, com produções contemporâneas, tradicionais, sonoras e visuais de músicos indígenas sobre a floresta Amazônica, e a exposição Invasão Colonial Yvy Opata – A terra vai acabar, do artista Xadalu Tupã Jekupé, que denuncia como territórios originários em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, estão sendo engolidos pelo crescimento urbano.

Além de Baniwa e Txihi, a curadoria do MCI também é assinada por Sandra Benites, pesquisadora e ativista Guarani. “Trata-se portanto de um território indígena e de uma instituição cultural indígena, feita para dar visibilidade às expressões e práticas culturais e artísticas indígenas e compartilhar com todos os públicos os modos de ser, estar e criar dos indígenas”, disse Sérgio Sá Leitão, secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

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Apesar de gratuito até o final do mês, é necessário agendar a visitação pelo Sympla. Museu das Culturas Indígenas. Rua Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca. Ter. a dom., das 9h às 18h. Qui., das 9h às 20h. Grátis até 31/7. museudasculturasindigenas.org.br

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