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O 1º andar do Masp sedia, a partir desta sexta (25), Judith Lauand: Desvio Concreto, a maior mostra individual da carreira da artista concreta que completou 100 anos de vida em 2022.
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Com mais de sete décadas de produção, a pintora paulista foi pioneira ao ser a única mulher integrante do Grupo Ruptura, coletivo que reuniu interessados em desenvolver a arte concreta no Brasil em 1952.
Com curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do museu, e de Fernando Oliva, a mostra reúne documentos pessoais e 124 obras de Judith, como Acervo 29, Concreto 33 (1956), a primeira dela a integrar a coleção do Masp.
A seleção traz um panorama histórico que evidencia sua transição do figurativismo — a representação de paisagens, figuras, pessoas, natureza — para a geometria abstrata, com foco nas décadas de 50 e 60.
Essa não é a única novidade da instituição. Na galeria do 1º subsolo, é inaugurada no mesmo dia a exposição Madalena Santos Reinbolt: uma Cabeça Cheia de Planetas, com 44 pinturas e tapeçarias da artista autodidata baiana (1919-1977). No 2° subsolo, Sala de vídeo: Aline Motta completa a tríade de estreias com a exibição de três vídeos da artista carioca, produzidos entre 2017 e 2019.
Masp. Avenida Paulista, 1578, ☎ 3149-5959. → Ter., 10h/20h. Qua. a dom., 10h/18h. R$ 50,00 (grátis às terças). Até 2/4. masp.org.br.
Publicado em VEJA São Paulo de 30 de novembro de 2022, edição nº 2817
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