Dobradinha no Ipiranga: Bar do Nico se renova e uma hamburgueria da grife vem por aí
Um dos pontos mais agitados do Ipiranga, o Bar do Nico acaba de trocar de mãos. Aos menos parcialmente. Quando foi aberto em 1990, o estabelecimento era uma sociedade do delegado de polícia Osvaldo “Nico” Gonçalves com Milton de Francesco, que montou um bar com seu nome em Santana dois anos atrás. Em agosto, Natália […]
Um dos pontos mais agitados do Ipiranga, o Bar do Nico acaba de trocar de mãos. Aos menos parcialmente. Quando foi aberto em 1990, o estabelecimento era uma sociedade do delegado de polícia Osvaldo “Nico” Gonçalves com Milton de Francesco, que montou um bar com seu nome em Santana dois anos atrás. Em agosto, Natália Delbosque Gonçalves, filha de Nico comprou a parte de Francisco em setembro. “Sou a única proprietária atualmente, mas a administração é a mesma do Grupo Sala Vip”, explica a empresária, referindo-se à rede de pizzarias fundada por seus pais.
O bar, que recebe 2.000 pessoas por mês e vende quinze barris de chope por semana de acordo com os cálculos de Natália, incluiu dois novos petiscos no cardápio, aprovados por meu colega Marcelo Cobra na coluna Bares de VEJA SÃO PAULO. São os cubinhos de dourado à milanesa e os tijolinhos de queijo de coalho com tapioca ao molho de mel com pimenta. Natália explica também as alterações no cardápio: “Tiramos diversas porções e sanduíches, pois era uma lista muito extensa e de difícil compreensão. Deixava o cliente bem confuso.”
O Grupo Sala Vip se prepara para mais uma expansão. No primeiro trimestre de 2013 lançará a Hamburgueria do Nico, na Rua Cisplatina, 31. Antes no local havia uma residência em estado de abandono. Para montar a lanchonete, Natália e a mãe, Sandra Delbosque Gonçalves, não recorrerão ao arquiteto Roberto Migotto, reponsável pelos projetos das duas pizzarias Sala Vip e do Nico Pasta & Basta. Estão cuidando elas mesmas da reforma.
“Teremos um apelo ‘vintage moderno’. O grande diferencial da casa será a decoração com uma coleção com mais de 1.000 peças antigas expostas”, adianta Natália. São objetos como um sorridente palhaço argentino dos anos 40, miniaturas de muitos personagens infantis, começando pelo Falcon, passando pelo italiano Topo Gigio e chegando aos companheiros do mexicano Chaves. Há até uma gravura “autêntica” produzida por Portinari na década de 30.
O cardápio ainda não está definido. Como conhece o público que costuma frequentar suas casas, Natália aposta que terão grande saída os hambúrgueres tradicionais. “Não é o nosso foco, mas haverá algumas opções gourmets”.
A conferir.