Cozinha Sob Pressão: chef Carlos Bertolazzi à beira de um ataque de nervos
A lição do último de Cozinha Sob Pressão deixou claro uma coisa: ganhar a prova do dia não vale muita coisa. Ou melhor, não vale nada. Candidato sereno, com pinta de quem ia chegar à final, Pedro Mirabile faturou a prova do sanduíche de mortadela. Desde o domingo (21), o dia seguinte à exibição do episódio, o lanche […]
A lição do último de Cozinha Sob Pressão deixou claro uma coisa: ganhar a prova do dia não vale muita coisa. Ou melhor, não vale nada. Candidato sereno, com pinta de quem ia chegar à final, Pedro Mirabile faturou a prova do sanduíche de mortadela. Desde o domingo (21), o dia seguinte à exibição do episódio, o lanche está à venda na Lanchonete Família Rivitti, que fica no Mercado Municipal, o turístico Mercadão.
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Nem ter inventado o sanduba número 1 entre os concorrentes, de acordo com o chef Carlos Bertolazzi (Zena Caffè), salvou o competidor. Ele foi para o paredão com Gabriela (atrapalhada com a abertura de ostras) e Hugo (com cabelo caindo na sobremesa), mas não voltou.
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Pedro foi o eliminado da noite ao derrapar em um prato que não é fácil. Fez pato on the rocks. Ou seja, cru e gelado na avaliação de Bertolazzi. Cá entre nós, acho que ele mereceu deixar o programa ao gourmetizar o sanduíche de mortadela, um clássico da baixa gastronomia que até hoje não entendo como pode encantar tanta gente — um exagero de mortadela no meio do pão (menos mortadela, por favor!).
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As filas no Mercadão estão aí para provar que existe um monte de fãs dentro e fora da cidade. Batizado de “cozinha sob pressão”, o sanduíche do Pedro leva duas fatias grossas de mortadela recheadas de queijo gruyère, relish de repolho-roxo com vinagre de framboesa e maionese de pistache. Custa a pedradinha de 29,90 reais.
Hoje, Bertolazzi parecerá personagem de um filme do cineasta espanhol Pedro Almodóvar. Ele estará à beira de um ataque de erros com os sucessivos erros que acontecerão na cozinha. O curioso é que os personagens deveriam estar melhor, uma vez que, teoricamente, os candidatos mais fracos foram eliminados anteriormente.
Um dos personagens não vai segurar a onda e diz “vou jogar a toalha”, o que deixa Bertolazzi ainda mais bravo. É compreensível porque os participantes ficam trinta dias confinados durante a gravação do programa. Nesse período, perdem o contato com o mundo exterior. Como no Big Brother, não tem acesso a telefone ou celular. Também ficam impedidos de assistir à TV. “Esse confinamento gera um tremendo stress”, me explicou o Bertolazzi. Além disso, os competidores que nunca se viram, passam o tempo todo juntos. Os desentendimentos entre eles são praticamente inevitáveis.
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