Bardega promete agitar o mercado de bares de vinhos
O nome está longe de ser atraente, mas o Bardega deve movimentar o ainda tímido segmento de bares de vinhos de São Paulo. Com abertura para o público marcada para esta sexta (26), a casa promete oferecer simultaneamente nada menos que 110 rótulos de vinho para serem provados em taça. “No total, temos 330 rótulos […]
O nome está longe de ser atraente, mas o Bardega deve movimentar o ainda tímido segmento de bares de vinhos de São Paulo. Com abertura para o público marcada para esta sexta (26), a casa promete oferecer simultaneamente nada menos que 110 rótulos de vinho para serem provados em taça. “No total, temos 330 rótulos na adega para que possamos trocar de tempos em tempos”, explica o sócio Carlos Daher.
Tintos e brancos de países como Itália, França, Portugal, Espanha, Argentina, Chile, Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia estarão distribuídos por doze máquinas italianas Enomatic, equipamentos que mantêm a qualidade da bebida depois de aberta.
A seleção das garrafas do Bardega (Rua Doutor Alceu de Campos Rodrigues, 218, Vila Olímpia, tel. 2691-7578) está nas mãos de Arthur Azevedo, um dos diretores da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-SP). O especialista escolheu ainda opções de sobremesa e fortificados, caso de brancos doces, jerez e Porto.
De taça em punho e com um cartão eletrônico para marcar o consumo, o próprio cliente pode selecionar a bebida que mais lhe agradar e apreciá-la em doses de 30 mililitros, 60 mililitros ou 120 mililitros. Entre as escolhas aparecem o espanhol Tavs Jóven (10 reais, 120 mililitros), italiano Prunotto Barolo (51 reais, 120 mililitros), o bordeaux Château Prieuré-Lichine Grand Cru Classe (80 reais, 120 mililitros) e o mítico vinho de sobremesa Château d’ Yquem (141 reais, 60 mililitros, bien sur). A promessa é que a maior parte das taças terá preços entre 10 reais e 40 reais.
Além do bonito salão, haverá um jardim nos fundos do imóvel, reservado para um bar de espumantes. Ali, as pedidas são champanhe francês, cava espanhol e prosecco italiano.
O cardápio de petiscos foi desenvolvido por Fábio Andrade, ex-chef do Arola Vintetres. Inclui itens que variam do nhoque de batata assada ao molho de tomate incrementado por linguiça de javali (22 reais) a uma terrine de foie gras com chocolate 75% na companhia de brioche de laranja (35 reais).
Para montar o bar, Daher estima ter investido um pouco mais de 2 milhões de reais. “Os gastos mais pesados se concentraram na reforma da casa, o único imóvel residencial que ainda existia na rua, e na compra das máquinas”, conta o empresário.
Vinhos e acepipes poderão ser provados de terça a domingo a partir das 18h30.
A conferir.