Copiloto alemão teria problema de visão
Segundo o jornal <em>The New York Times,</em> Andreas Lubitz teria procurado tratamento para problema de saúde que o impediria de pilotar
As investigações a respeito da queda do avião da Germanwings nos Alpes franceses na última terça (24) têm revelado informações surpreendentes sobre o copiloto alemão Andreas Lubitz, que teria derrubado propostitalmente a aeronave.
Dois dias antes da tragédia que deixou 150 mortos, Lubitz comprou dois carros zero quilômetro da marca Audi. Hoje, o jornal americano The New York Times publicou em reportagem que o copiloto havia tambem procurado tratamento para um possível problema de visão que poderia impossibilitar sua atividade profissional.
+ O que se sabe sobre a queda do avião da Germanwings
A gravidade do problema nos olhos ou a sua relação com a sua condição psiquiátrica (ele havia se submetido a a seis meses de tratamento psiquiátrico antes de completar sua formação) não foi esclarecida pelas fontes consultadas pelo periódico, que não descartam a possibilidade de uma enfermidade psicossomática.
Numa busca realizada no apartamento de Andreas Lubitz, em Düsseldorf, os promotores do caso afirmam ter encontrado um atestado médico que o afastava do trabalho e a prescrição de um tratamento para a doença, datados do dia do acidente.
Ambos os documentos não foram entregues à empresa Germanwings pelo copiloto, fortalecendo a tese que o funcionário teria escondido sua condição de saúde. Nenhuma carta de despedida foi encontrada na casa.
Os vizinhos afirmam que o copiloto era “feliz” e “solícito”, mas a imprensa alemã relata que ele passou por tratamento psicológico diversas vezes.