Copiloto de avião que caiu nos Alpes passou por tratamento psiquiátrico
Andreas Lubitz precisou até a interrompeu seu processo de formação, em 2009, devido ao acompanhamento médico, diz jornal. Recente fim de namoro pode ter afetado o aviador
O copiloto da empresa aérea Germanwings que teria jogado o Airbus A320 nos Alpes franceses de forma proposital submeteu-se a seis meses de tratamento psiquiátrico antes de completar sua formação. A informação foi relevada pelo jornal alemão Bild.
Segundo a reportagem do periódico, Andreas Lubitz chegou a interromper sua formação em 2009 devido a uma grave crise de depressão. O episódio, de acordo com o Bild, foi registrado na ata sobre o copiloto no departamento de tráfego aéreo alemão e trazia o apontamento de que Andreas deveria passar por “revisões médicas regulares”.
A informação de que o copiloto havia rompido recentemente com a namorada de longa data também vem sendo tratada como significativa nas investigações para saber se ele derrubou o avião propositalmente. O rompimento poderia ter agudizado os sintomas de depressão.
Durante operações da polícia alemã realizadas na quinta-feira (26), foram apreendidos nas casas de Andreas e de seus pais, em Dusseldorf, materiais que revelam que ele passava por tratamento médico.
Em entrevista ao jornal inglês The Guardian, vizinhos o descreveram como “amigável” e uma pessoa que perseguia seus sonhos com vigor.
O avião da Germanwings caiu nos Alpes quando fazia voo entre Barcelona (Espanha) e Dusseldorf (Alemanha), na última terça-feira (24), matando 150 pessoas (144 passageiros e seis tripulantes).