As bolas dentro e as bolas fora da revista em trinta anos
Confira as principais apostas que deram certo e as que deram errado ao longo da história de VEJA SÃO PAULO
OS ACERTOS…
Herdeira do Baú
Em 2009, uma reportagem anunciou que Patrícia Abravanel se preparava para suceder ao pai, Silvio Santos, em parte de seus negócios. Ela declarou que seria, entre as irmãs, “a pessoa que dá a cara para bater, a imagem pública da empresa”. Assim ocorreu. O Homem do Baú continua firme, mas a moça só fez decolar.
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Da estreia à estrela
Paolla Oliveira, paulistana da Penha, era uma ex-modelo desconhecida prestes a estrear na novela Belíssima quando figurou na lista “Quem vai brilhar” em 2006. Destacou-se no meio de atrizes veteranas e emplacou, depois, várias protagonistas.
Hit Sertanejo
A lista “Fique de olho neles”, no início de 2013, apostava que Marcos & Belutti, nascidos respectivamente em Santo André e na Barra Funda, quebrariam a hegemonia de dupla sdo Centro-Oeste. Os dois não só estouraram como, no ano seguinte, emplacaram a música mais tocada nas rádios de todo o Brasil, Domingo de Manhã.
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Vai, novinha
Aos 16 anos, uma tal de Gisele Bündchen apareceu na seção Terraço Paulistano. Era 1997, e a jovem embarcaria para sua primeira temporada em Nova York e Paris.“À sua espera, muito trabalho, muito dinheiro”, cravou a notinha.
Escrito nas estrelas
A astróloga Maricy Vogel foi “a maga dos colunáveis” em 1988. Em 2012, ganhou novamente as páginas da revista, fazendo previsões de que a seleção não venceria a Copa, o Corinthians conquistaria a Libertadores e Haddad venceria as eleições. Acertou tudo.
…E OS ERROS
Fama passageira
Lincoln Ueda, chamado de “o melhor skatista da cidade” em capa de 1989, tornou-se campeão aos 14 anos. Seu futuro na modalidade prometia. Ele apareceu novamente na revista, aos 20 anos. Sua atividade, porém, havia mudado. Ueda trabalhava como mecânico na oficina do pai. “Não consegui ganhar um tostão com o esporte”, contou. Hoje, mora na Califórnia e é dono de uma marca ligada ao skate.
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Fora das telas
A atriz Mika Lins mostrava-se, aos 22 anos, uma promessa da TV na minissérie Chapadão do Bugre. Estampou as páginas da reportagem “Uma janela para o sucesso”, de 1988. Depois, participou de outras produções como diretora, mas nunca atingiu o estrelato.
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Sorvete derretido
Em janeiro, indicamos uma rede de paleterias mexicanas como franquia para apostar em 2015. O ramo, entretanto, viu-se cada vez mais saturado. Em junho, uma reportagem mostrava que, com a queda das vendas, algumas dessas casas de picolé gigante tinham se reformulado e incorporado outros itens ao cardápio.
Fora do trono
“Pelo que tudo indica, parece ser uma onda que veio para destronar o videocassete”, dizia o gerente de uma loja de discos do Shopping Iguatemi em reportagem de 1991. Mas o videolaser, com cara de CD e tamanho de vinil, nunca vingou.
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Quase prefeito
Na semana das eleições de 1985, publicamos uma capa com Fernando Henrique Cardoso, que concorria à prefeitura pelo PMDB. Ele liderava as pesquisas. “Com a vitória, começa sua outra tarefa: mudar São Paulo”, dizia a reportagem, que mostrava como ficaria a cidade após sua gestão. Em uma votação apertada, entretanto, FHC perdeu e Jânio Quadros levou a melhor.