Para piorar, a proximidade do verão trazas rápidas pancadas de chuva, que costumamprovocar alagamentos em vários pontosde São Paulo. Como as principais viasda metrópole ficam entupidas, ocasionandoreflexos negativos nas regiões próximas,é quase uma missão impossível tentar fugirdos problemas. “Temos dificuldade parasugerir rotas alternativas neste período”,afirma Ronald Gimenez, editor-chefe daRádio SulAmérica Trânsito (92.1 MHz). Otransporte público, que poderia amenizar osufoco, também fica transbordando de gente.No metrô, por exemplo, há um aumentode 20% na quantidade de passageiros.“Não dá para encarar, pois significa passarboa parte do trajeto sendo esmagada”, diza gerente Andrea Hernandes de Spaolonse.Como mora no bairro da Penha, na ZonaLeste, e trabalha na Avenida Paulista, elagasta, em dezembro, uma hora e meia nodeslocamento com o seu carro.
A exemplo do que acontece todos osanos, a CET tenta pôr em prática esquemasde emergência. No mês passado, foram instaladosbloqueios e realizadas mudanças deitinerário para melhorar a vida de quempassa por regiões como os bairros do Bráse do Bom Retiro. Nos próximos dias, algosemelhante vai ocorrer na Avenida Paulistae no Parque do Ibirapuera. Outra iniciativaque deve contribuir é o aumento da restriçãoà circulação de caminhões na MarginalPinheiros e em avenidas como a Bandeirantes.Desde a quinta passada (1º), os veículosde carga pesada não podem mais trafegarnesses lugares das 4 às 22 horas.