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Projeto da prefeitura para prédio dos Correios prevê esportes olímpicos

Ideia é que centro ocupe uma nova edificação numa área de 4 000 metros quadrados; projeto chamado SP24 prevê oferecer serviços 24 horas no histórico prédio

Por Clayton Freitas
20 abr 2023, 13h13
Projeto de fachada do SP24, projeto da prefeitura para o Palácio dos Correios (Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento/Divulgação)
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A Prefeitura de São Paulo pretende construir um centro de esportes olímpicos de 4 00 metros quadrados ao lado do Palácio dos Correios, no Vale do Anhangabaú. Segundo a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento, responsável por elaborar o projeto conceitual, o equipamento é necessário para ampliar a oferta esperada de moradores para a região central e será construído ao lado do centenário edifício dos Correios, no Centro Histórico. Ainda não existe um valor estimado de quanto a obra irá consumir.

Projeto de novo prédio para esportes olímpicos anexo ao Palácio dos Correios
Projeto de novo prédio para esportes olímpicos anexo ao Palácio dos Correios (Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento/Divulgação)

Atualmente o centenário edifício, tombado desde 2012, abriga uma agência postal e um centro cultural. Entretanto, as maior parte do complexo está sem uso. O que a prefeitura pretende é manter a agência funcionando e criar diversos outros usos no enorme prédio.

Eles incluem a criação de uma unidade do Descomplica SP, uma espécie de “Poupatempo” só que com serviços da prefeitura. Ainda no pavimento que pode ser acessado pela avenida São João e Vale do Anhangabaú, a ideia é destinar áreas para restaurantes e bares. Os outros pavimentos devem receber serviços e atividades diversas, tais como sala de games e de exposições, auditório, coworking, e a central de monitoramento da Smart Sampa, projeto que ainda não teve o aval para ser implantado. A proposta é que tudo funcione durante 24 horas, daí o nome do projeto, SP 24.

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A venda do imóvel foi ofertada pelos Correios à prefeitura em 2022 pelo valor de 77,6 milhões de reais. Em março deste ano, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) se reuniu com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para tratar do assunto.

Segundo Nunes, o Conselho Administrativo dos Correios já aprovou a venda do prédio. A vantagem para a empresa é que todo o custo de manutenção será custeado pela prefeitura.  O que falta é um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para fechar o negócio.

O prédio

O eclético prédio foi projetado por dois arquitetos integrantes do escritório Ramos de Azevedo: Domiziano Rossi e Felisberto Ranzini. Com 15 000 metros quadrados de área construída, ele começou a ser erguido em 1919. Tal sua importância, a “Praça do Correio” ficou mais famosa do que o nome original, denominado Pedro Lessa. Desde 2013 ele se tornou um (tímido) centro cultural, porém, também é sede da agência central dos Correios, a maior do país.

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A ideia de ocupar o espaço com outros usos,  tais como café, cinemas, salas de exposições e centro de convenções nunca saiu do papel.

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