Skate: os melhores parques e praças para praticar
Da zona Norte à zona Sul, VEJA SÃO PAULO selecionou os lugares mais frequentados por quem faz manobras
Com mais de oitenta pistas construídas especificamente para a prática do skate, a cidade de São Paulo também dispõe de lugares que não nasceram para essa vocação, mas que, com o passar dos anos, viraram point desses esportistas.
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Confira abaixo a seleção de VEJA SÃO PAULO:
■ Avenida Paulista: o chão liso da calçada virou um paraíso dos amantes do street, modalidade que utiliza principalmente obstáculos de chão para realizar as manobras. Principalmente à noite e de madrugada, skatistas tomam o local. A área mais disputada fica na altura do número 1.900, entre as estações Trianon-Masp e Consolação do metrô, onde há um espaço maior. Os muros dos canteiros, com cerca de 40 centímetros de altura, servem para manobras de corrimão.
■ CEU Butantã: para os skatistas mais radicais, a pista feita de concreto encontrada aqui pode proporcionar muita adrenalina. Com obstáculos e rampas, a região é toda a céu aberto e não fica lotada. A pista possui banks (uma variação dos bowls, que se parece com uma piscina vazia), quarter-pipe (uma espécie de rampa pela metade), rampa em 45 graus, funbox (rampas aglomeradas que lembram uma caixa aberta), trilho, corrimão e bancos.
■ Parque do Ibirapuera: apesar de haver algumas restrições ao uso do skate no parque, o local ainda é um dos mais concorridos. O chão liso da marquise permite que o skate deslize com facilidade e atinja velocidade. Para os longboarders, os espaços indicados são o Bosque das Araucárias e a Alameda do Lago, localizadas próximas à marquise, ao lado do portão 10. Em ambos os locais, é preciso prestar atenção nos demais visitantes para evitar acidentes. Fique ligado: aos domingos, o uso é restrito até as 12h e após às 18h, devido ao grande fluxo de pessoas no meio da tarde.
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■ Parque da Independência: apesar de não possuir pistas, o local recebe muitos skatistas de downhill, prática de descer longas ladeiras sobre rodinhas. O ponto de partida fica a mais de 22 metros de altura, o equivalente a um prédio de sete andares. Dá para atingir até 40 quilômetros por hora os 20 metros de largura do circuito, quase o triplo do que existe em uma rua residencial.
■ Parque da Juventude: inaugurado na Zona Norte no lugar do antigo presídio do Carandiru, a área denominada Parque Esportivo abriga pistas de patins e de skate para street e vertical, modalidade que utiliza rampas que formam 90º com o chão. O parque é perfeito para quem ainda está aprendendo, já que possui uma área exclusiva para iniciantes.
■ Parque Zilda Natel: é um dos pontos de encontro de skatistas e patinadores na cidade. O espaço possui três pistas distribuidas em mais de 2.300 metros quadrados de área. Há obstáculos com diferentes níveis de dificuldade: rampas e corrimãos, banks em formato bowl (que lembra uma piscina vazia) com 75 metros quadrados e half pipe (pista com formato de “U”) de 100 metros quadrados. O local é conhecido como “pista do Sumaré”.
■ Praça Roosevelt: um dos pontos preferidos dos skatistas em São Paulo, a praça agora ganhou uma nova pista radical, com 1.500 metros quadrados e 15 obstáculos no caminho. Além de rampas, bancos e corrimãos servem de palco para manobras. A inauguração, em 29 de novembro, foi um marco para os conflitos entre skatistas e frequentadores da região. As disputas aconteciam desde 2012, quando a praça voltou a funcionar depois de dois anos fechada para reforma. A conquista do espaço é resultado de uma parceria entre a Subprefeitura da Sé e a Skatenuts, e prevê investimentos de 100 mil reais feitos pela empresa.
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■ Vale do Anhangabaú: o local possui a essência do skate, apesar de não ter sido projetado para isso. Aos poucos, o lugar se tornou um ponto de encontro dos adeptos do street skate, que procuram confraternizar e aprender novas manobras. Grandes ídolos, como o Formiguinha, costumam treinar por lá. É uma boa opção para realizar bordas, gaps e manuals, manobras almejadas por quem pratica a modalidade. Localizado embaixo do Viaduto do Chá, possui fácil acesso pelos metrôs Anhangabaú ou São Bento.