No ramo da gastronomia desde o fim dos anos 70, Shigeru Hirano é um craque do balcão frio. Seus bons sushis podiam ser provados apenas no Tanuki, na Vila Madalena. Em outubro, o chef passou a ser consultor desse endereço e mudou-se para o Shigueru (assim mesmo, com o acréscimo da letra u), no Itaim. Na nova casa, o cardápio traz uma variedade de receitas clássicas, dos pratos completos, os teishokus, ao tempura misto de legumes e camarões.
Sem comprometerem a qualidade da refeição, dois deslizes marcaram o almoço de 6 de janeiro. Sugerido de entrada, o dobin mushi (caldo de alga marinha kombu, peito de frango e cogumelo shiitake; R$ 14,00) tinha sal um pouco além do necessário. O teppan-yaki de frutos do mar (R$ 61,00), por sua vez, apresentou o polvo chamuscado demais.
Como era de esperar, os sushis estavam exemplares, graças ao uso de pescados de primeira somados ao arroz de cozimento e tempero equilibrados. Vale a pena provar pares de toro (atum gordo; R$ 20,00), pargo ao limão (R$ 9,00), robalo (R$ 9,00) e tobiko (ovas de peixe-voador; R$ 11,00). Também se pode pedir a degustação individual de iguarias (R$ 120,00), que chegam à mesa em sequência. Antes, experimente a apetitosa porção de mariscos brancos (R$ 16,00), trazidos vivos de Santa Catarina.
De segunda a sexta no almoço, frutas são oferecidas de cortesia para a sobremesa. Tanto nesse quanto nos demais horários, há ainda tempura de sorvete (R$ 21,00) e outras opções na pequena seção dedicada aos doces. Na carta de bebidas, aparecem apenas três tipos de saquê, cujas garrafas custam R$ 70,00 e R$ 85,00.
COMIDA ✪✪✪ | AMBIENTE ✪✪✪ | SERVIÇO ✪✪✪
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