Prefeitura busca apoio internacional para criar moradias para população de rua

Em parceria com instituto norte-americano, gestão municipal adotará modelo que prioriza moradia para pessoas em situação de vulnerabilidade

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 7 ago 2023, 23h17 - Publicado em 7 ago 2023, 23h11

Vila Reencontro, na região do Canindé, adota conceito que o IGH usa (ALEXANDRE BATTIBUGLI/Veja SP)

A prefeitura de São Paulo assinou nesta segunda-feira (7) um convênio com o Institute of Global Homelessness, de Chicago, para integrar o Acordo Internacional de Políticas Públicas de Acolhimento para Pessoas em Situação de Rua.

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O acordo adota o modelo chamado Housing First (“moradia em primeiro lugar”, em tradução livre), no qual os governos priorizam o investimento em moradia para pessoas em situação de rua.

Em São Paulo, as Vilas Reencontro, implantadas há oito meses, já adotam o modelo. A iniciativa seleciona famílias cadastradas na Assistência Social e fornece moradia transitória por até 24 meses com acompanhamento para capacitação dos membros. Por enquanto, existem duas unidades: a Cruzeiro do Sul, no Canindé, e a Anhangabaú, na República.

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A intenção é vincular São Paulo ao Vanguard Cities, que promove reuniões para trocas entre governos sobre políticas públicas para a população em situação de rua. O projeto possui um conselho, o International Mayors Council on Homelessness, com prefeitos de Londres e Manchester (Inglaterra), Helsinque (Finlândia), Medicine Hat e Edmonton (Canadá), além de Arica (Chile) e Houston (EUA).

Os integrantes têm acesso a uma rede de especialistas que conecta os governos e oferece soluções para os problemas de déficit habitacional.