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Exército do DF investiga roubo de armas em quartel de SP

Militares seguem retidos e tiveram celulares confiscados

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 out 2023, 11h08 - Publicado em 16 out 2023, 10h24

Uma comitiva do Exército em Brasília, no Distrito Federal, chegou a Barueri, na Grande São Paulo, neste final de semana, para investigar o sumiço de 21 metralhadoras do quartel da cidade. O grupo vai ouvir os cerca de 480 militares que estão retidos no Arsenal de Guerra de Barueri desde terça-feira (10), quando uma inspeção, feita no dia 10 de outubro, constatou o sumiço de 21 armas.

Do total, 13 metralhadoras tinham calibre .50 (que seriam capazes de derrubar aeronaves) e oito eram calibre 7,62.

Retidos no quartel, os militares não podem ir para casa e tiveram seus celulares confiscados. O Exército informa que não se trata de uma prisão, mas, sim, de uma medida necessária para recuperar o armamento.

Segundo o g1, o general Achilles Furlan Neto, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército (DCT), da capital federal, comanda as investigações juntamente com comandantes do Comando Militar Sudeste (CMSE), na capital paulista.

Fontes do g1 avaliam se o sumiço das armas se deu por alguma falha no Arsenal de Guerra ou se algum militar está envolvido no furto.

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Em nota, o Exército justificou que o armamento é “inservível”, pois estava em um departamento de manutenção.

De acordo com a Instituto Sou da Paz, antes do sumiço das metralhadoras em Barueri, o maior registro de desvio de armas dentro de um quartel até então tinha ocorrido há 14 anos no batalhão do Exército em Caçapava, no interior da paulista.

Leia a nota do Comando Militar do Sudeste na íntegra abaixo.

“O Comando Militar do Sudeste informa que, no dia 10 de outubro de 2023, em uma inspeção do Arsenal de Guerra de São Paulo, foi verificada uma discrepância no controle de 13(treze) metralhadoras calibre.50 e 8 (oito) de calibre 7,62, armamentos inservíveis que foram recolhidos para manutenção. Imediatamente, foram tomadas todas as providências administrativas com o objetivo de apurar as circunstâncias do fato, sendo instaurado um Inquérito Policial Militar.

Toda tropa está aquartelada de prontidão (cerca de 480 militares), conforme previsões legais, para poder contribuir para as ações necessárias no curso da investigação. Os militares estão sendo ouvidos para que possamos identificar dados relevantes para a investigação.

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Os armamentos são inservíveis e estavam no Arsenal que é uma unidade técnica de manutenção, responsável também para iniciar o processo desfazimento e destruição dos armamentos que tenham sua reparação inviabilizada.”

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