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Furto de 21 metralhadoras do Exército é o maior desvio de armas desde 2009

Levantamento foi feito pelo Instituto Sou da Paz; Militares estão 'aquartelados', sem sair para serem ouvidos em investigação

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 15 out 2023, 13h59 - Publicado em 15 out 2023, 13h58

furto de 21 metralhadoras em um quartel de Barueri, na Grande São Paulo, na terça-feira (10), é o maior desvio de armas registrado pelo Exército brasileiro desde 2009. Essa informação foi levantada pelo Instituto Sou da Paz, entidade sem fins lucrativos que faz análises entre armas e segurança pública.

Em nota, o Comando Militar do Sudeste confirmou o furto após uma inspeção do Arsenal de Guerra de São Paulo. Não estavam no quartel de Barueri 8 (oito) de calibre 7,62 e 13 (treze) metralhadoras de calibre .50 – uma das mais potentes armas de guerra.

Cerca de 480 militares do Arsenal de Guerra em Barueri foram obrigados por seus superiores hierárquicos a ficarem ‘aquartelados’, ou seja, os militares da base não podem deixar o local e nem irem embora. Segundo o Exército, todos serão ouvidos na investigação interna feita pela corporação para tentar encontrar e recuperar o armamento.

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De acordo com a ONG, antes do sumiço das metralhadoras em Barueri, o maior registro de desvio de armas dentro de um quartel até então tinha ocorrido há 14 anos no batalhão do Exército em Caçapava, no interior paulista.

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse neste sábado (14) que o furto pode ter “consequências catastróficas” se as armas forem para o crime organizado, podendo e colocarem em risco a população.

Derrite determinou que a Polícia Civil e a Polícia Militar (PM) realizem operações para tentar encontrar as 13 metralhadoras calibre .50 e as 8 metralhadoras calibre 7,62 que sumiram do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri.

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