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Represa Atibainha tem mais 5 dias de volume morto

Reservatório tem sido responsável por garantir nas últimas três semanas o abastecimento de água de 6,5 milhões de habitantes da Grande São Paulo

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 14h01 - Publicado em 3 out 2014, 11h32
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  • Responsável por garantir nas últimas três semanas o abastecimento de água de 6,5 milhões de habitantes da Grande São Paulo que ainda dependem do Sistema Cantareira, o volume morto da Represa Atibainha, em Nazaré Paulista, está prestes a acabar. Dos 78,2 bilhões de litros da reserva profunda do segundo principal reservatório do manancial, restavam nessa quinta-feira (2), apenas 6 bilhões de litros, o suficiente para cinco dias de bombeamento, segundo especialistas.

    Nesta terça-feira (3), o Sistema Cantareira está com 6,4% de sua capacidade, segundo a Sabesp.

    + Racionamento de água no interior chega a durar quatro dias seguidos

    O volume morto da Atibainha começou a ser retirado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) no dia 15 de agosto, quando o volume útil, que é a água represada acima do nível do túnel de captação e transportada por gravidade para a região metropolitana, zerou. Em um mês e meio, o nível da reserva profunda caiu de 79,9% para 6,4% da capacidade.

    O esvaziamento foi acelerado a partir do dia 19 de setembro, quando a Sabesp desligou as bombas que sugavam o volume morto das Represas Jaguari-Jacareí, em Joanópolis. Desde então, é a Atibainha que tem garantido água para as zonas norte, oeste e central da capital.

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    Com o esgotamento da reserva na próxima semana, restará à Sabesp ainda cerca de 35 bilhões de litros da Represa Jaguari-Jacareí, que são os maiores reservatórios do Sistema Cantareira, com 80% da capacidade total do manancial.

    + Tire suas dúvidas sobre o volume morto

    Segundo apuração, há três semanas a Sabesp estava com dificuldade de captar o volume morto na região por causa da seca, que fez das represas um córrego. A companhia afirmou que fazia manutenção no sistema. Nesta quinta, as bombas foram religadas.

    Prazo

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    Pelos cálculos, essa primeira cota do volume morto do Cantareira deve durar até a primeira quinzena de novembro. Para garantir o abastecimento da Grande São Paulo até março de 2015 sem decretar racionamento oficial, a Sabesp pretende usar uma segunda cota da reserva, de 106 bilhões de litros.

    + Confira últimas notícias

    A Agência Nacional de Águas (ANA), um dos órgãos reguladores, condicionou a autorização de uso da água à apresentação de um plano de contingência pela companhia, que prometeu entregar uma versão final na próxima Segunda-feira.  (Com informações do jornal O Estado de S. Paulo).

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