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Prometida para 2012, estação Jardim Colonial da linha 15-prata é entregue

Por enquanto, operação de novo trecho será durante três horas por dia, das 10h às 15h, e com cobrança de tarifa

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 dez 2021, 14h08 - Publicado em 29 dez 2021, 13h59
área interna e externa da estação estação Jardim Colonial, integrante da 15-prata do metrô
Estação Jardim Colonial é a 11ª da linha 15-prata, em monotrilho (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)
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Com quase dez anos de atraso, o governo do estado de São Paulo entregou, nesta quarta-feira (29), a estação Jardim Colonial da linha 15-prata do Metrô, em monotrilho.

Por enquanto a nova estação funcionará das 10h às 15h, com cobrança de tarifa. Testes indicarão possíveis ajustes para que o período seja ampliado, em data ainda não definida.

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A estação Jardim Colonial é a 11ª da linha 15-prata, que deveria ser totalmente entregue antes da Copa de 2014. Agora a linha conta com um total de 14,6 km de extensão.

Quando estiver funcionando em horário integral, a previsão é a de que o novo trecho acrescente 40 mil novos passageiros ao ramal.

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O novo trecho de 1,7km de extensão terá um trem exclusivo, que circulará nos dois sentidos, numa espécie de bate e volta. Ou seja, os passageiros que quiserem seguir viagem no sentido da Vila Prudente, terão que entrar na estação Jardim Colonial, descer na estação seguinte, a São Mateus, pegar outro trem e continuar a viagem. O mesmo vale para o sentido contrário.

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O Metrô divulgará mensagens sonoras nas estações para avisar os passageiros.

Atraso e problemas
O início das obras foi em 2009. A promessa feita pelo então governador Geraldo Alckmin foi a de que ela estaria pronta antes da Copa do Mundo de 2014.

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A linha sofreu sucessivos atrasos e problemas, que envolvem desde desabamento de muro, batida de trens e pneu furado.

Uma das mais recentes foi a o rompimento de um pneu, ocorrido no dia 27 de fevereiro de 2020. À época, a fabricante canadense Bombardier recomendou o recolhimento da frota de 23 trens.

A circulação na linha só foi retomada em junho daquele ano, ainda assim com limitações.

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No dia 27 de outubro deste ano, um guindaste que trabalhava nas obras do ramal tombou. O incidente, entretanto, não interrompeu a circulação dos trens.

A imagem mostra um guindaste, inclinado com a parte da frente no chão, e as rodas suspensas no ar.
Tombou: guindaste inclinou na madrugada do dia 27 de outubro de 2020 (Sérgio Quintella/Veja SP)
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