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Nunes sanciona lei que prevê distribuição de absorventes para alunas

O prefeito de São Paulo diz que medida poderá diminuir evasão dentro da rede municipal de ensino

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h56 - Publicado em 13 jul 2021, 16h48
Imagem ampla da câmara municipal de São Paulo
Câmara municipal de São Paulo  (Reprodução/Veja SP)
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Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo, sancionou o projeto de lei que prevê a distribuição de absorventes para as alunas das escolas municipais da cidade. A aprovação aconteceu na última segunda-feira (12), na sede da prefeitura, juntamente dos vereadores paulistas e do secretário estadual da Educação, Rossieli Soares. 

“Nós temos um desafio enorme de trazer as crianças de volta para a escola depois dessa pandemia. E essa lei visa, além de fazer o atendimento das meninas em situação mais vulnerável, que faltavam na escola por não ter o absorvente, ela também está no contexto da gente diminuir a evasão nas escolas”, disse Nunes. 

O programa de cuidado com as alunas resultante da PL irá fornecer uma cesta de higiene aos estudantes. A proposta, feita pelo Poder Executivo, tramitou por 14 dias no protocolo da Câmara Municipal onde foi aprovada no dia 30 de junho.

Segundo a Unicef, 25% das estudantes do Ensino Fundamental chegam a faltar na escola durante o período menstrual no Brasil devido à falta de recursos para adquirir os absorventes. Em junho, governo estadual lançou o Programa Dignidade Íntima para combater a pobreza menstrual nas escolas estaduais

Antes do projeto de lei ser aprovado, vereadores discutiram na sessão a substituição da palavra “alunas” por “estudantes”. O pedido de alteração visava contemplar também os homens transexuais, identificados com sexo masculino e que nasceram biologicamente com o sexo feminino. 

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A vereadora Erika Hilton, do PSOL, defendeu que o projeto é essencial mas “não pode servir como muleta de exclusão de homens trans, de transmasculinidade, porque essas identidades existem. Esses corpos também menstruam, também frequentam o ambiente escolar”. Apesar de obter apoio de outros parlamentares, a mudança não ocorreu.

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