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Professor usa roupa semelhante à da Ku Klux Klan em escola e é afastado

Caso ocorreu em unidade de ensino estadual em Santo André, na região do ABC; veja o vídeo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 dez 2021, 14h29 - Publicado em 21 dez 2021, 14h22

A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo afastou um professor de história da Escola Estadual Amaral Wagner, em Santo André (SP), na região do ABC, que apareceu circulando pelo pátio da unidade trajando roupa semelhante à do grupo supremacista Ku Klux Klan, no dia 9 de dezembro. Ele foi filmado por um dos alunos; veja o vídeo abaixo.

A secretaria informou que já iniciou o processo de afastamento do professor, que é efetivo, e que “não admite qualquer forma de discriminação e injúria racial”. A Diretoria de Ensino de Santo André criou uma comissão para averiguar os fatos.

Em nota publicada nas redes sociais da Atlética da instituição, o grupo informou que o ato aconteceu durante o último dia da Semana Temática e da Olimpíada, em que os alunos do terceiro ano podem escolher uma fantasia, com participação também de professores e outros funcionários, para um desfile da escola. 

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“Um professor de história, sem o conhecimento do Grêmio, da Atlética, ou da escola, se vestiu com uma fantasia que fazia alusão ao grupo terrorista Ku Klux Klan. No mesmo instante que o professor adentrou a quadra, local onde ocorreria o desfile com tal vestimenta, foi vaiado e retirado da quadra pelos estudantes e membros do Grêmio e Atlética que estavam presentes na hora do ocorrido, tirando a fantasia e foi encaminhado a direção escolar”, diz o comunicado.

A Atlética ainda ressaltou que não compactua com a atitude do docente e que repudia qualquer tipo de preconceito e discriminação.

Em nota na página da coordenação da escola, o diretor da unidade, Prof. Wagner Luiz Bonifácio dos Santos, desculpou-se pelo ocorrido e afirmou que a escola não compactua “com nenhuma manifestação de incitação a discurso de ódio” ou permite em seu espaço de convivência “a apologia de segregação a qualquer tipo grupo étnico, crença, gênero ou classe social”.

Na carta, ele explica que o professor em questão “reconheceu que sua ação foi infeliz” e que “dias depois, de forma espontânea, enviou uma carta à Direção da Escola com um pedido formal de retratação, pedindo desculpa a toda comunidade por seu ato impensado”. O docente também se desculpou frente aos professores presentes no Conselho de Escola, realizado no último sábado (18).

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Após uma reunião do Conselho de Classe, realizada ontem (20), o diretor afirmou que o episódio fez a escola perceber a necessidade de trabalhar a temática da educação étnico-raciais e que, por isso, a partir do ano que vem, serão inseridos temas de ações antirracistas, “de forma gradual e contínua em nossos projetos permanentes”.

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