Justiça arquiva processo de estupro contra Neymar for falta de provas

Juíza acatou pedido do Ministério Público; Investigação pode recomeçar caso surjam novas provas

Por Redação VEJA São Paulo
Atualizado em 9 ago 2019, 09h34 - Publicado em 9 ago 2019, 09h33
 (Reprodução Instagram e SBT/Divulgação)
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O arquivamento do inquérito sobre o suposto estupro de Neymar, pedido nesta quinta-feira (8) pelo Ministério Público, foi acatado pela juíza Ana Paula Vieira de Moraes, da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. O MP e a Polícia Civil não encontraram elementos para indiciar o atacante do Paris Saint-Germain no mês de julho, o que fez com que a magistrada encerrasse o caso no momento.

Durante a entrevista coletiva sobre o anúncio do pedido de arquivamento, na sede do MP, a promotora Flávia Merlini disse que “o inquérito policial pode ser reaberto a qualquer momento, desde que surjam novas provas”.

“Ela não produziu nenhuma prova que ela disse que tinha. A delegada pediu para ela plugar o celular a um computador para ela ver o vídeo e ela não quis fazer isso. Ela não quis entregar o celular também, depois ela disse que ele foi furtado.” complementou a também promotora Estefânia Paulin.

A análise da juíza foi feita sem as imagens do hotel em Paris, na França, onde supostamente ocorreu o estupro. Flávia, do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), do Ministério Público Estadual, disse que “eram desnecessárias porque eram da parte externa do hotel”.

No dia 29 de julho, a delegada Juliana Lopes Bussacos, titular da 6.ª Delegacia de Defesa da Mulher, concluiu o inquérito que apurava as acusações de estupro e agressão feitas pela modelo Najila Trindade Mendes de Souza contra Neymar. A polícia decidiu não indiciar o jogador.

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A 11.ª Delegacia de Polícia de Santo Amaro (SP) investiga ainda se a modelo Najila Trindade cometeu uma suposta denúncia caluniosa ou fez uma falsa comunicação de estupro contra o atacante. O inquérito foi instaurado após uma petição de Neymar e seu pai, mas corre sob sigilo de justiça.

Com informações de Estadão Conteúdo

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