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Prefeitura anuncia 10 000 unidades habitacionais em 2020

Investimento será de 1 bilhão de reais; programa promete também requalificar prédios do centro

Por Agência Brasil
Atualizado em 14 fev 2020, 15h47 - Publicado em 19 dez 2019, 15h35
Famílias no Viaduto Bresser, na Zona Leste: o desafio da moradia (Reinaldo Canato/Veja SP)
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A Prefeitura de São Paulo lançou nesta quinta-feira (19) o programa habitacional “Pode Entrar”, que cria mecanismos de incentivo à produção de unidades habitacionais populares para famílias com renda bruta de até três salários, que não possuem acesso ao crédito imobiliário. Serão atendidas ainda famílias com renda bruta de até seis salários mínimos, com crédito de até 40 000 reais.

Além de viabilizar a construção de moradias populares, o projeto também pretende requalificar prédios no centro da cidade. “Neste governo a questão habitacional não fica só no discurso. Vamos entregar, ao longo de quatro anos, 25 000 unidades habitacionais. É um recorde na história da cidade. Também estamos deixando 35 000 unidades habitacionais para o próximo governo”, destacou o prefeito Bruno Covas (PSDB).

Segundo Covas, com as novas unidades será possível remover famílias que vivem em áreas de risco e entidades que se cadastraram em chamamento feito pelo governo anterior.

A fase inicial do programa, em 2020, vai contar com investimento de 1 bilhão de reais, recursos oriundos do município, para a construção de 10 000 unidades.

Fundurb

Uma das fontes para a viabilização do projeto foi a alteração da Lei do Fundo de Desenvolvimento Urbano (Fundurb), sancionada em outubro, que agora permite que o município invista recursos na construção de unidades habitacionais. Antes, a lei determinava que os repasses do fundo para a habitação fossem utilizados apenas para a compra de terrenos.

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Na primeira fase do programa, o valor repassado pelo Fundurb será de 499 milhões de reais. Após a fase inicial, serão aplicados recursos complementares dos governos federal e estadual. Outras fontes são provenientes de operações de crédito de bancos nacionais, de cerca de 170 milhões de reais; e dos investimentos das operações urbanas, aproximadamente 404 milhões de reais.

Segundo a prefeitura, 40% dos recursos serão destinados às famílias cadastradas pela Cia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab SP) e famílias provenientes de remoção de áreas de risco ou que tenham sofrido remoção por intervenções urbanas; 40% para empreendimentos desenvolvidos por entidades organizadoras de projetos habitacionais; e 20% para empreendimentos de locação social ou carta de crédito.

Estarão aptas a ser contempladas, famílias ou pessoas com renda de até três salários mínimos, que não sejam proprietárias de outros imóveis e que nunca tenham sido beneficiadas por atendimento habitacional definitivo em qualquer outro município do país. Serão destinados 5% das unidades de todos os empreendimentos construídos à pessoas com deficiência; 5% para pessoas idosas; e 5% para mulheres atendidas por medida protetiva prevista na Lei Maria da Penha.

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As obras devem ser iniciadas em fevereiro de 2020. Todas as regiões da capital serão contempladas.

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