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Após nova lei, 42 taxistas foram multados sem máquina de cartão

Multa para quem não possui o equipamento é de 32,40 reais; obrigatoriedade passou a valer no dia 5 de abril

Por Ana Luiza Cardoso e Rogério Dias
Atualizado em 27 dez 2016, 18h09 - Publicado em 5 Maio 2016, 13h40

Em um mês com a nova regra, 42 taxistas foram multados por não possuírem máquinas de cartão de débito e/ou crédito. Desses, 23 foram flagrados durante a fiscalização e outros dezenove foram denunciados, segundo a prefeitura de São Paulo. A obrigatoriedade começou no dia 5 de abril. A multa para quem descumpre a regra é de 32,40 reais e o condutor recebe cinco pontos em seu prontuário. “Em caso de reincidência, o valor e a pontuação dobram. Além disso, o taxista estará sujeito a ter seu veículo e Condutax retidos”, informou.

Segundo a prefeitura, a contagem de reclamações foi feita do dia 5 de abril a 4 de maio por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) do Departamento de Transporte Público (DTP). Os passageiros podem fazer suas reclamações pelo email dtpsac@prefeitura.sp.gov.br. “Se confirmadas [as denúncias], serão aplicadas as penalidades correspondentes”, informa o departamento.

Já os flagrantes foram feitos por fiscais da prefeitura entre os dias 5 de abril e 1 de maio que, segundo a pasta, são “105 técnicos, distribuídos em dezenone viaturas e atuando 24 horas por dia, sete dias por semana”.

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O motorista de táxi Otavio Tavares, de 54 anos, usa a maquininha de cartão há três semanas. “Estava sendo necessário. Vários clientes pediam a maquininha e, caso eu não tivesse, ele partia para outro táxi. Hoje em dia todo mundo usa”, afirma.

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No entanto, ele afirmou que manter o equipamento acaba reduzindo sua margem de lucro, uma vez que é necessário pagar taxas ao banco. “Em uma corrida de 75 reais, por exemplo, se o cliente paga no débito, o banco fica com dois reais. Se ele paga no crédito, esse valor sobe para cerca de 14 reais. Se houvesse a probabilidade de não usar a maquininha, seria melhor para mim. Mas, como isso é necessário hoje, temos de nos adaptar”, completou.

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Para Genivaldo Nogueira, de 38 anos, a maquininha foi a salvação na última sexta (29): “Eu fui assaltado e, se não fosse por ela, não teria dinheiro nenhum depois de ter feito corridas o dia todo”, apontou.

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