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Prefeitura fecha parceria com onze hospitais privados para aluguel de leitos

UTIs de hospitais municipais estão com taxa de ocupação de 85%

Por Agência Brasil
Atualizado em 8 Maio 2020, 18h41 - Publicado em 8 Maio 2020, 18h35

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, informou nesta sexta-feira (8) que fechou parcerias com onze hospitais privados para alugar leitos para o tratamento do coronavírus (Covid-19), que ficarão disponíveis para o sistema de regulação. A administração municipal deverá pagar 2 100 reais por dia por cada leito alugado.

Segundo Bruno Covas, os hospitais que atenderam ao chamamento da prefeitura para a disponibilidade de leitos são o Hospital da Cruz Vermelha, Hospital da Universidade de Santo Amaro (Unisa), Hospital do Rim, Beneficência Portuguesa, Hospital Oswaldo Cruz, Hospital Santa Marcelina, Hospital Santa Isabel, Hospital São Luiz Gonzaga, Santa Casa de Santo Amaro, Hospitais Leforte e Hospital Santa Cruz.

Covas disse que está quadruplicando o número de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) na capital paulista, passando de 507 para mais 1 550.

Quarentena

Assim como o governador de São Paulo, João Doria, o prefeito de São Paulo prorrogou a quarentena na capital paulista até o dia 31 de maio. Segundo a prefeitura, a medida segue as orientações de médicos e cientistas, devido ao ritmo acelerado de contágio e pelo aumento crítico no total de infectados e de mortes por Covid-19, com risco iminente de colapso no sistema de saúde. O decreto será publicado no sábado (9) do Diário Oficial.

Os hospitais municipais da capital tem nesta sexta 85% de ocupação de seus leitos de UTI, o que é considerado muito preocupante. Para que São Paulo possa sair da quarentena sem colocar o sistema de saúde em risco, os índices de ocupação hospitalar por Covid-19 precisam ficar abaixo de 60%.

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Segundo o prefeito, apesar do isolamento social estar abaixo dos 50% de adesão, já ajudou a prevenir a morte de 30 000 pessoas. Nesta sexta (8), o isolamento na capital foi de apenas 48%, bem abaixo do considerado ideal pelo governo, em torno de 70%.

“Nada menos do que 30 000 pessoas deixaram de morrer na cidade de São Paulo por conta isolamento social. Esse é o nosso compromisso maior, defender a vida, proteger as pessoas e defender o direito constitucional mais importante, que é a proteção da vida humana”, disse o prefeito, voltando a pedir para que a população fique em casa. A capital tem 26 253 casos confirmados de coronavírus, com 2 106 óbitos.

 

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