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Prefeitura demora seis dias para retirar lixo na Cracolândia

Após negociação com ocupantes do local, ao menos trinta funcionários conseguiram remover 20 toneladas de lixo até as 14h30 desta terça-feira (16)

Por Adriana Farias
16 Maio 2017, 19h52
Cruzamento das Alamedas Dino Bueno e Glete, no centro: lixo se acumula após confronto na última quarta-feira (10) (Marcelo Chello/CJPress/Estadão Conteúdo)
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Após o confronto entre agentes de segurança, traficantes e usuários de drogas na Cracolândia na semana passada, a região virou um verdadeiro lixão a céu aberto. Toneladas de lixo se acumularam nas entradas das vias que dão acesso ao ponto de drogas porque a prefeitura não estava conseguindo realizar os trabalhos. Funcionários da limpeza evitavam o local, pois temiam uma nova confusão.

Para realizar o serviço com segurança, a empresa de coleta queria que todos os usuários espalhados pelas entradas da Alameda Dino Bueno e Rua Helvetia desocupassem a via, mas os viciados se negavam a fazer isso; diziam que era impossível, devido à grande quantidade de gente. A reportagem apurou que o tráfico do local queria manter a montoeira de lixo como uma forma de barricada para dificultar o acesso da polícia.

Finalmente, após muita negociação, a prefeitura informou por nota que das 8h às 14h30 desta terça-feira (16) ao menos trinta funcionários conseguiram recolher as 20 toneladas de resíduos acumulados, com o apoio logístico de dois caminhões compactadores e cinco basculantes.

Desde a quarta-feira (10), a prefeitura negociava com os ocupantes do local a realização dos serviços. O secretário municipal de segurança urbana José Roberto Rodrigues de Oliveira e o prefeito regional da Sé, Eduardo Odloak, além de executivos da Inova, empresa que realiza a coleta de resíduos, estiveram no local para viabilizar a ação. “Estávamos com medo de entrar aí com os caminhões e acabar acontecendo o pior”, contou um funcionário que não quis se identificar.

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