Polícia Civil usará avião que pertencia ao tráfico de drogas

Além de aparelho, estado quer integrar dois helicópteros à sua frota, um deles de André do Rap, acusado de ser líder do PCC

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 28 mar 2022, 19h05 - Publicado em 28 mar 2022, 19h04

Avião que era usado no tráfico agora combaterá o crime organizado

A Polícia Civil paulista realizou na tarde desta segunda-feira (28) um teste com um avião que era usado pelo tráfico de drogas e foi apreendido. O aparelho, um Cessna Caravan, prefiro PT-Men, será integrado à frota da polícia e será empregado em ações de combate ao crime organizado no estado.

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O voo que testou a aeronave ocorreu no aeroporto de Sorocaba, no interior. Ele foi apreendido em 2018 pela Dise (delegacia especializada sobre entorpecentes) de Americana, também no interior paulista.

Fabricado em 1994, o turbo-hélice tem capacidade para transportar 9 pessoas e um total de 3,6 toneladas. Por esse motivo ele poderá servir também para transporte de agentes, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública). O aparelho está com condição regular, segundo o RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro).

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O governo estadual também tenta incorporar à frota da polícia dois helicópteros apreendidos durante operações policiais. Um deles, um Eurocopter modelo 130 B4, com capacidade para levar sete pessoas, é de André do Rap, preso em 2019 acusado de tráfico e que é apontado como um dos cabeças da facção criminosa PCC.

A expectativa é a de que os dois helicópteros devem começar a operar ainda neste semestre, segundo a SSP.