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Mulher trans é agredida dentro de terminal de ônibus em São Paulo

Além de xingamentos, socos, chutes e ameaça de ser acorrentada, homens ainda tiraram a peruca de Fernanda Frazão; polícia apura caso

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 mar 2022, 12h54 - Publicado em 28 mar 2022, 12h40

Uma mulher trans de 26 anos foi brutalmente agredida por homens dentro do terminal Parque Dom Pedro 2º na madrugada deste domingo (27). Ela foi socorrida por passageiros que estavam aguardando pelos ônibus.

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Segundo o boletim de ocorrência, Fernanda Frazão, que é artista de dança e integrante do Coletivo Arouchianos, (que busca garantir a visibilidade e presença em todos os setores da sociedade da comunidade LGBT+HQIAP), estava comendo um lanche fora do terminal de ônibus quando um homem se aproximou e lhe desferiu um soco na boca. Sem seguida, ele disse “Você está fazendo programa aqui, é? Seu traveco”.

Ao mesmo tempo em que questionou o motivo pelo qual o homem fez aquilo, Fernanda revidou a agressão. Logo depois um amigo do agressor apareceu e desferiu um novo soco na boca dela.

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Buscando socorro, ela correu para dentro do terminal Parque Dom Pedro 2º. Os dois a perseguiram e as agressões continuaram. Fernanda foi derrubada no chão e levou chutes, socos e teve a sua peruca arrancada. Os homens ainda ameaçaram amarrá-la com correntes. A agressão só parou após intervenção dos passageiros que estavam aguardando pelos ônibus.

Fernanda foi atendida em uma unidade de saúde da Sé, formalizou a denúncia na Delegacia da Mulher e fez o exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal). Ela voltará à Polícia Civil para auxiliar na confecção do retrato falado dos agressores para tentar identificá-los.

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Procurada, a SPTrans (empresa que gerencia o transporte público na capital) informou em nota lamentar o ocorrido.

“A vítima foi socorrida pelos funcionários da empresa que administra o terminal, que deram apoio no encaminhamento a atendimento médico hospitalar. A SPTrans segue à disposição da polícia para auxiliar nas investigações”, diz trecho do comunicado.

A empresa informou ainda que “repudia qualquer tipo de agressão, violência e discriminação no transporte e nas dependências públicas, e realiza campanhas educativas sobre tolerância e respeito em materiais afixados nos ônibus, terminais e publicados em seus perfis nas redes sociais.”

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