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Falta de seta provoca acidentes em trecho da faixa de motos da 23 de Maio

“Barbeiragem” dos próprios motociclistas e motoristas é apontada como principal causa de 22 sinistros anotados nos 60 dias de funcionamento do dispositivo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 mar 2022, 17h08 - Publicado em 28 mar 2022, 17h06

Balanço da prefeitura de São Paulo divulgado nesta segunda-feira (28) indica que todos os acidentes ocorridos dentro e fora da faixa para motos na avenida 23 de Maio desde que ela começou a operar aconteceram por pura barbeiragem dos condutores dos veículos (motoristas e motociclistas), já que eles deixaram de dar seta ou trocaram de faixa de forma brusca.

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Segundo os números da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), foram 22 os sinistros nos primeiros 60 dias de funcionamento do dispositivo, sendo que 9 ocorreram dentro da faixa, e outros 13, fora. Daqueles que ocorreram na delimitação de solo, apenas dois (22%) foram com vítimas leves. Dos registrados nas outras quatro faixas por onde circulam os demais veículos, 5 (38,4%) se feriram mas sem grandes complicações. No período não foram registrados acidentes graves ou mortes de motociclistas no trecho monitorado, independente de onde ele estivesse circulando.

A maior parte dos 22 acidentes, 16 deles, ocorreram nos 30 dias primeiros dias de funcionamento da marcação de solo. Outros seis foram nos 30 dias seguintes. A CET avalia como positivo o uso do espaço e a redução dos sinistros no comparativo dos dois períodos.

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Pelos dados da companhia, 14 em cada 100 motociclistas preferem rodar fora da faixa (86% a usam), mesmo com a demarcação no solo. A empresa também diz que houve redução de de 35% congestionamento no trecho.

Denominada Faixa Azul, ela foi inaugurada no dia 25 de janeiro e funciona entre a praça da Bandeira e o complexo Viário Jorge João Saad, no sentido Aeroporto da via. O tráfego pela nova faixa não é obrigatório, apenas uma indicação. A escolha da 23 se dá pelo fato de ser passagem para 2 400 motos por hora. Além disso, oito em cada dez acidentes lá envolvem esses veículos de duas rodas.

A intenção da prefeitura é replicar o modelo para outras vias de grande movimento da cidade.

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