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Polícia desmonta cativeiro usado para sequestrar motoristas de aplicativo

Segundo as autoridades, pelo menos duas vítimas foram levadas até o local, sendo a última torturada e morta; três suspeitos foram presos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 jan 2021, 15h14 - Publicado em 8 jan 2021, 14h43

Policiais do Departamento de Investigações Criminais (DEIC) desmontaram um cativeiro que servia para sequestrar e matar motoristas de aplicativo. A vistoria do local foi feita nesta quinta-feira (7), no bairro do Imirim, Zona Norte de São Paulo. 

No cativeiro foram encontrados cordas, restos de alimentos, embalagem para drogas e roupas velhas. A quadrilha responsável por sequestrar pelo menos dois motoristas de aplicativo, e torturar e matar o último deles, foi presa. Segundo as autoridades, ela era apontada como uma das mais violentas de São Paulo. Sua ação consistia em transformar assaltos em sequestros. 

A última vítima do grupo foi Felipe Henrique Duarte, 28. Ele desapareceu na véspera de Natal. No dia seguinte, foi encontrado morto no porta-malas do carro. Durante o tempo em que esteve em cativeiro, os suspeitos usaram seu cartão bancário e tiraram uma foto em cima de seu carro.

Matheus dos Santos e Valmir Monti Júnior, que aparecem na foto, foram presos. José Marcelo Ferro, que vigiou o sequestrado enquanto os outros dois se divertiam em uma festa, foi detido. A namorada de Valmir também é suspeita, pois foi ela quem acionou o aplicativo para chamar Felipe Duarte

Homenagem a motorista de aplicativo assassinado

Motoristas de aplicativo fizeram nesta terça-feira (5) uma carreata em homenagem a Roger Ferreira da Silva, 35, que foi encontrado morto no domingo (3). A ação começou às 9h e se estendeu por aproximadamente duas horas.

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A carreata foi da Avenida Osvaldo Fregonezi, em São Bernardo do Campo, até o Cemitério Vale da Paz, em Diadema, onde ocorreu o velório. Silva desapareceu na véspera do réveillon após ter sido sequestrado. Nos carros, motoristas escreveram mensagens com o nome de Roger e também pediram por mais segurança.

Em mais um caso, Emerson Lima da Silva, de 39 anos, foi morto a facadas na noite de quinta-feira (7) na Zona Leste da capital por um casal.

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