A venda de consoles e jogos movimentou 112 milhões de reais na cidade de São Paulo no ano passado, segundo pesquisa realizada pela InsideComm, agência de comunicação especializada no setor, a pedido da Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games. Isso representa um crescimento de 36% em relação a 2008, e os principais responsáveis por esses números expressivos são os cerca de 570.000 consumidores de produtos do segmento na capital. Destes, 44% jogam todos os dias e mais da metade compra títulos novos no mínimo uma vez por mês. Mas já se foi o tempo em que videogame era apenas fonte de diversão.
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A novidade é que cada vez mais paulistanos adotam a lúdica atividade como forma de ganhar a vida. “A cidade tem aproximadamente 4.000 pessoas trabalhando na área, um contingente que dobrou em quatro anos”, calcula Marcelo Tavares, idealizador da feira Brasil Game Show, que ocorrerá entre os dias 11 e 14 de outubro, no Expo Center Norte, na Vila Guilherme. Tradutor, dublador, desenvolvedor e organizador de torneios são algumas das profissões possíveis. As opções não param por aí: existe quem teste jogos, ensine a criá-los ou assuma a função de técnico. E, mais impressionante, há até os que recebem um salário mensal só para disputar campeonatos.
Esse time de profissionais está conectado a um mercado promissor: para ficar em apenas um exemplo, a empresa Hive, que atua no ramo de desenvolvimento de novos games, embolsou 7 milhões de reais em 2011 e espera fechar este ano com um crescimento de 57%.
Conheça, abaixo, a história de dez desses personagens que transformaram fanatismo em profissão.