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Paolo Parise comanda paróquia que acolhe imigrantes e refugiados

No apoio, um time de funcionários e voluntários tenta obter documentos, atendimento psicológico e ministram cursos de português

Por Ricardo Rossetto
Atualizado em 5 dez 2016, 14h29 - Publicado em 1 Maio 2014, 18h47
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  • No dia 10 de abril, São Paulo recebeu uma leva de 700 imigrantes haitianos em situação de emergência. Instalado anteriormente em Brasileia, pequena cidade no sul do Acre, o grupo teve de deixar o local às pressas após as enchentes no Rio Madeira. Sem casa, dinheiro nem emprego, os desabrigados foram acolhidos na Paróquia Nossa Senhora da Paz, na Baixada do Glicério, no centro.

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    Há quase um mês, lotam o pátio da instituição e, além de uma cama e almoço, recebem ajuda para regularizar sua situação no Brasil. O espaço, mais conhecido como Missão Paz, é comandado desde 2010 pelo padre Paolo Parise.

    Nascido em Marostica, no nordeste da Itália, ele começou a trabalhar com essa causa no sul daquele país em 1984 auxiliando moradores do norte da África que cruzavam o Mediterrâneo em botes atrás de uma vida melhor na Europa. Chegou ao Brasil em 1992 e atuou em missões no Guarujá, no litoral paulista, e no Grajaú, na Zona Sul, antes de se instalar no endereço atual.

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    Construída em 1940, a Paróquia Nossa Senhora da Paz nasceu  originalmente para atender à colônia italiana. Ligada à congregação católica scalabriniana — cujo objetivo é oferecer assistência a imigrantes —, passou a acolher comunidades coreanas, vietnamitas, africanas e latinas a partir de 1968.

    Não são apenas os hóspedes que vêm de diversas regiões do mundo. Ao lado do italiano Parise, atuam na missão o colombiano Luis Espinel, o mexicano Alejandro Cifuentes e o brasileiro Antenor Dalla Vecchia. No apoio, um time de 39 funcionários e vinte voluntários trabalha em diferentes tarefas, como obtenção de documentos, atendimento psicológico, ministrando cursos de português e fazendo contato com empresas dispostas a oferecer emprego.

    Desde 2008, 53 300 estrangeiros receberam ajuda no local. “Acolher essas pessoas, entendendo sua história e identidade, dá a oportunidade de construir uma cidadania universal”, diz Parise. “Precisamos vê-las como uma possibilidade de aprendizado de uma nova cultura.”

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