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Gestora de cultura cria plataforma para ajudar refugiados

Ferramenta auxilia imigrantes e refugiados a venderem produtos e serviços típicos de seu país de origem

Por Sara Ferrari Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 Maio 2017, 19h39
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  • Formada em marketing, a paulistana Paola Caiuby, de 34 anos, especializou-se em promover atividades culturais na cidade. Um dos mais marcantes de sua vida ocorreu em janeiro de 2016, no Museu da Imagem e do Som (MIS). Nele, refugiados e imigrantes fizeram demonstrações de atividades típicas de seu país de origem, entre elas dança africana e caligrafia árabe.

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    Após a experiência, Paola teve a seguinte ideia: criar um site que reunisse produtos e serviços oferecidos por essa população na capital. Ela desenvolveu um projeto sobre o assunto e o inscreveu no Programa Vai Tec, mantido pela prefeitura, que tem por objetivo financiar propostas tecnológicas que aumentem o bem-estar das pessoas.

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    Foi selecionada no fim do ano passado e, como prêmio, recebeu 27 000 reais para investir no programa. Com o dinheiro, contratou dez pesquisadores para mapear os refugiados com bons empreendimentos em São Paulo e pagou a um desenvolvedor para produzir a plataforma.

    A ferramenta on-line, chamada Conectados, entrou no ar em março e é totalmente gratuita. Dispõe hoje de 170 ofertas de empreendedores de dezenove países, divididas em oito categorias: culinária, aulas, artesanato, artes visuais, música, moda, dança e palestras.

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    Na Conectados, além de prestação de serviços, encontram- se histórias de superação, como a da síria Muna Darweesh, que veio para o Brasil em 2013, com o marido e quatro filhos, fugindo da guerra civil. Longe de casa, ela achou na culinária uma forma de garantir o sustento da família.

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    Atualmente, recebe pedidos de delivery de pratos típicos árabes. “Sou formada em literatura inglesa, mas quando cheguei ainda não falava bem o português para trabalhar com isso. Agora, consigo me manter com a cozinha.” Outro filiado ao site é o paquistanês Raheel Shahbaz, há cinco anos no país.

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    Ele oferece aulas de inglês e culinária, palestras sobre a cozinha do Paquistão, e quadros pintados a óleo. Desde seu lançamento, a plataforma registrou 45 000 visualizações. “Recebo muitas mensagens de agradecimento”, diz ela. “É uma satisfação ajudá-los a se inserir no mercado de trabalho e a reconstruir a vida por aqui.”

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