Parlamentares e organizadores da Parada LGBTQIA+ recebem ameaças de morte

Lista inclui Alexandre Frota, Erica Malunguinho, Thammy Miranda e Erika Hilton; caso foi denunciado à polícia

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
14 jun 2022, 18h21

Imagem mostra multidão em avenida carregando bandeira LGBT

Parlamentares simpáticos à causa LGBTQIA+ receberam ameaças de morte por apoiarem a realização da Parada de São Paulo, prevista para o próximo domingo (19), na avenida Paulista. Na mensagem, enviada por e-mail, o autor diz que colocará uma bomba na avenida e diz que “muita gente vai morrer”.

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Quem comunicou o fato foi a deputada estadual Erica Malunguinho (PSOL). Além dela, são citados ainda o deputado federal Alexandre Frota (PSDB), e os vereadores Thammy Miranda (PL) e Erika Hilton (PSOL). O texto cita ainda os organizadores do evento, além do secretário de Justiça, Fernando José da Costa.

“A militância LGBT+ é sim necessária e assume um papel pedagógico de extrema importância, ainda mais em tempos tão sombrios. Não vamos parar sob a imposição do medo, pelo contrário, subiremos o tom para afastar quem acha que a desigualdade deve imperar”, escreveu Malunguinho em suas redes sociais.

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Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil e o teor da mensagem será analisado por agentes das delegacias especializadas em crimes cibernéticos e do departamento que apura crimes raciais. A Secretaria de Justiça também irá averiguar o caso.

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O tema da 26º Parada LGBTQIA+ é “Vote com orgulho – por uma política que representa”. Entre as principais atrações já confirmadas estão Pabllo Vitar, Luísa Sonza e Liniker.